O site Comichron, especializado em registrar números da indústria de quadrinhos norte-americana, reuniu bons dados, fez as contas e estima que, em 2012, a movimentação de grana atingiu um número que não se via há quase vinte anos por lá: US$ 715 milhões (R$ 1,4 bi).
O total representa a soma das vendas em comic shops - que são a maior parcela, em torno de US$ 300 milhões para mensais e US$ 175 milhões para graphic novels e coletâneas -, as vendas em bancas - mínimas, na faixa dos US$ 30 milhões - e de graphic novels em livrarias - na faixa dos US$ 250 milhões. As contas desconsideram vendas para o exterior, para bibliotecas e digitais.
Não há dados seguros para o site confirmar, mas estima-se que o último pico da indústria de quadrinhos foi de US$ 850 milhões em 1993 (se ajustado à inflação, daria quase o dobro do mercado atual). As vendas tiveram queda contínua nos anos 90 e começaram a subir de novo a partir de 2000 (quando estava por volta de US$ 255 milhões), sofrendo apenas levemente o impacto da crise econômica geral em 2008.
No Japão, o mercado é de aproximadamente 270 bilhões de ienes (US$ 3,5 bi ou R$ 6,7 bi). Na França, o mercado é de aproximadamente 416 milhões de euros (US$ 550 mi ou R$ 1,08 bi) - mas não se conta as vendas em outros países da Europa, que consomem muito dos franceses. Os dados japoneses e franceses são de 2011.
No Brasil, por enquanto, não há estimativa.