"A idéia é usar os quadrinhos para transmitir a mensagem e os valores do Sr. Mandela", disse John Samuel, diretor da Fundação Nelso Mandela. Um milhão de exemplares da primeira de sete séries foi distribuído nas escolas e encartado em jornais. O livro retrata a vida do maior herói anti-apartheid e ex-presidente sul-africano de 1994 a 1999, além de mostrar a vida das pessoas que o ajudaram em sua trajetória.
"As HQs são um meio muito eficiente quando se quer aproximar os jovens da leitura", completou Samuel, que descarta a idéia de que um dos chefes de Estado mais respeitados do mundo e Prêmio Nobel da Paz seja reduzido à imagem de um personagem de HQ. "É preciso mais que histórias em quadrinhos para diminuir a status de Mandela".
Ainda como parte tanto das comemorações quanto do projeto de incentivo à leitura, será lançado, em novembro, o livro A Prisioner in the Garden. Uma parceria entre a Fundação Nelson Mandela e a editora Penguim South Africa, a publicação é o primeiro passo de um processo que pretente tornar público o vasto arquivo que documenta a vida e o trabalho do ex-presidente.