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Artigo

Manara & Fellini

Manara & Fellini

GD
14.08.2000, às 00H00.
Atualizada em 28.12.2016, ÀS 05H00

O VISIONÁRIO E O MAGO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Fellini, no traço de Manara

Todo mundo conhece o italiano Federico Fellini, aquele quadrinhista que, durante o regime fascista e a segunda guerra mundial, teria desenhado alguns episódios de Flash Gordon para os jornais italianos, além de produzir suas próprias histórias; e que faleceu sem poder terminar o ambicioso roteiro da história em quadrinhos que produzia para a revista Il Grifo, considerada hoje um clássico do gênero, e a segunda que produzia com o colega Milo Manara.

Ah, entre esses projetos, Fellini também fez alguns filmes de longa metragem.
E virou adjetivo: Felliniano...

Mulheres manarianas

Um Verão Índio,
por Milo Manara

Em termos de cult, seu conterrâneo e parceiro na última aventura, Milo Manara, também está virando adjetivo. Quem conhece suas histórias não pode deixar de classificar uma bela, esguia e sensual garota de manariana... e olhe que isso é um baita elogio!

As trajetórias foram diferentes, evidentemente. Enquanto Fellini dava origem à lenda (mais uma!) da autoria fantasma de Flash Gordon, Murillo Manara estava nascendo. E enquanto Fellini, já celebrado cineasta, participava da reavaliação crítica européia das histórias em quadrinhos americanas, fazendo coro com Alain Resnais e Claude Lelouch, nos meados dos anos sessenta, Manara estava decidindo se deveria dedicar-se à escultura ou à pintura.

Na década de 70, Murillo, já Milo Manara, decidiria acertadamente se envolver com as histórias em quadrinhos, emplacando sucessos como O Símio, Um Verão Índio e O Clic. Federico também consolidaria sua outra carreira, a de cineasta, com obras-primas como Satyricon, Ensaio de Orquestra e Amarcord.

Continua...
Dois gênios se unem
/ Uma segunda Viagem / Transfiguração

AMARCORD de 1974
SATYRICON de 1969