Com sessenta páginas, o gibi adulto conta como Rodrigo Bórgia atropelou qualquer tipo de protocolo na intenção de suceder Inocêncio VIII, papa falecido em 1492. Suborno e chantagem de cardeais durante o conclave são apenas as primeiras artimanhas daquele que viria a ser, por onze anos, o Papa Alexandre VI. O escândalo não era, de todo modo, exclusividade dos Bórgias, tidos como os Corleones da Renascença. A Capela Sistina assistia a todo tipo de venda de indulgências, nepotismos e promiscuidades nessa luta por poder. Até hoje nenhum outro pontífice aceitou levar adiante o nome Alexandre, mas é a Ingreja Católica como um todo que saiu manchada na virada do século XV para o XVI.
Sangue para o Papa - com direito a orgias e heresias no consagrado traçado erótico de Manara - custa R$ 39. O volume dois da série sairá na Europa em novembro.