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Cartunista Paulo Caruso morre aos 73 anos

Chargista estava internado em São Paulo

2 min de leitura
BA
04.03.2023, às 10H51.
Atualizada em 04.03.2023, ÀS 11H21

Créditos da imagem: Reprodução/Instagram

O cartunista e chargista Paulo Caruso morreu neste sábado (4), aos 73 anos. De acordo com o portal G1, ele estava internado no Hospital 9 de Julho, em São Paulo. 

Conhecido por suas afiadas sátiras políticas, Caruso nasceu em 6 de dezembro de 1949, sendo irmão gêmeo do também cartunista Chico Caruso. Ele chegou a cursar arquitetura pela USP, mas nunca exerceu a profissão -- em vez disso, começou sua carreira de cartunista no Diário de São Paulo, no final dos anos 1960. Ele passou por outros veículos, como a Folha de S. Paulo, antes de, nos anos 1970, juntar-se ao semanário O Pasquim

Nos anos 1980, Caruso passou pelas revistas Veja, Careta e IstoÉ. Nesta última, em 1988, ele passou a assinar a coluna Avenida Brasil, que durou até 2006. 

O cartunista publicou ainda vários livros, como As origens do Capitão Bandeira (1983), Ecos do Ipiranga (1984), Bar Brasil (1985) e Desenhando Longe - a Copa de 94 (2015). Em 2004, publicou São Paulo por Paulo Caruso - Um olhar bem-humorado sobre esta cidade, pelo qual recebeu o Trófeu HQ Mix.

Caruso também era parte, desde 1987, do programa Roda Viva, da TV Cultura, onde fazia charges dos convidados durante as entrevistas. Em nota oficial, a emissora lamentou a morte do cartunista e afirmou que ele "faz parte da história política e social do Brasil".

A colega de profissão Laerte prestou homenagens a Caruso. "Paulo Caruso, querido, morreu. Grande herói do quadrinho brasileiro. Beijo, Paulo", escreveu no Twitter, ao lado de uma ilustração de Caruso. 

O presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, também lamentou a morte por meio de suas redes sociais. "Paulo Caruso foi um grande desenhista e cronista político, com uma criatividade inesgotável, retratou com talento e consciência o dia-a-dia que constrói nossa história recente. O seu traço veloz e seu humor já são parte da memória nacional", escreveu.