O Oscar se aproxima (a cerimônia de entrega acontece em 26 de fevereiro, com apresentação de Jimmy Kimmel - veja a lista completa de indicados) e preparamos um especial para conhecer todos os indicados, categoria por categoria. Já vimos os indicados a melhor animação em curta-metragem e agora passamos para os longas animados.
Introduzida apenas em 2001, a categoria considera como candidatos a estatueta filmes com mais de 40 minutos, sendo mais de 75% animado, em que um número significativo de personagens é criado quadro por quadro. A Pixar, que ficou fora da disputa de 2017, é quem domina a categoria até agora, com oito prêmios em dez indicações. Os indicados deste ano são:
Kubo e as Cordas Mágicas (2016)
Quinta indicação do estúdio Laika, a animação em stop-motion dirigida por Travis Knight mostra a jornada de Kubo para derrotar o seu maligno avô. Também recebeu uma indicação a Melhores Efeitos Visuais, sendo o segundo longa animado a conquistar o feito (o primeiro sendo O Estranho Mundo de Jack, de 1993) e chegou a ser cotada para receber uma indicação na categoria de Melhor Figurino para Deborah Cook, que está indicada na categoria Filme de Fantasia no prêmio do Sindicado dos Figurinistas de Hollywood. Kubo e as Cordas Mágicas estreou em 13 de outubro no Brasil - leia a crítica e assista ao trailer do filme.
Moana: Um Mar de Aventuras (2016)
Os veteranos Ron Clements e John Musker (A Pequena Sereia, Aladdin, Hércules) precisaram “voltar para a escola” para realizar o seu primeiro trabalho em computação gráfica. O estudo, que começou em 2011, resultou na jornada de Moana e do semideus Maui em busca de uma lendária ilha pelos mares do Pacífico. Indicado também na categoria de Melhor Canção por "How Far I'll Go", o longa se destaca também pelas músicas de Lin-Manuel Miranda. O filme ainda está em cartaz no Brasil - leia a crítica.
Minha Vida de Abobrinha (2016)
A animação franco-suíça dirigida por Claude Barras usa stop-motion para contar a história de um garoto que precisa se acostumar a vida em um orfanato. O filme chegou a ser a escolha Suíça para tentar uma indicação como Melhor Filme Estrangeiro, passando para a pré-seleção divulgada em dezembro. O longa estreou em 16 de fevereiro no Brasil - leia a crítica.
A Tartaruga Vermelha (2016)
Uma reunião realizada em 2008 entre Vincent Maraval, chefe da distribuidora Wild Bunch, e Hayao Miyazaki, co-fundador do Estúdio Ghibli, deu origem a animação. Miyazaki mostrou para Maraval o curta-metragem Father and Daughter (vencedor do Oscar em 2001) e pediu que ele procurasse o diretor Michaël Dudok de Wit com a proposta de coprodução de um longa-metragem. O resultado, que fez Miyazaki cogitar abandonar a sua aposentadoria (saiba mais), é um filme sem diálogos sobre um homem perdido em uma ilha deserta e que tem sua realidade transformada pelo aparecimento de uma estranha tartaruga. A Tartaruga Vermelha levou o Annie Awards de Melhor Animação Independente e estreia em 16 de fevereiro no Brasil.
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho (2016)
Byron Howard (diretor de Bolt: Supercão e Enrolados), teve a ideia para o filme inspirado por Robin Hood (1973), a versão da Disney para a história clássica estrelada por uma raposa esperta e um vilanesco lobo como Xerife de Nottingham. Ao lado dos diretores Rich Moore e Jared Bush, e com a supervisão de John Lasseter, o filme conta a história da raposa Nick Wilde e da coelha Judy Hopps, dois inimigos naturais que precisam superar preconceitos e unir forças para desvendar um mistério na cidade de Zootopia. O filme, que estreou em 17 de março no Brasil, levou 6 estatuetas no Annie Awards - leia a crítica.