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Vocalista do Dead Kennedys critica Grind House

Jello Biafra não queria "Too Drunk to Fuck" no filme

LM
16.03.2007, às 00H00.
Atualizada em 21.12.2016, ÀS 20H01

O ex-vocalista do Dead Kennedys, Jello Biafra, censurou os outros membros da banda por eles autorizarem o uso da música "Too Drunk to Fuck" (do álbum Give Me Convenience or Give Me Death, de 1987) em Grind House, novo filme de Quentin Tarantino e Robert Rodriguez.

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Quentin Tarantino

O que mais irritou Biafra foi a cena de estupro em que a música foi usada, exibida em Planet Terror, a metade do longa dirigido por Rodriguez. Na polêmica cena, Tarantino aponta uma arma para a cabeça de uma deficiente física e fica gritando "Dance, bitch!", enquanto a cover de "Too Drunk to Fuck", do Nouvelle Vague, toca ao fundo.

De acordo com Biafra, ele escreveu cada uma das notas da música e não foi com essa finalidade que ela foi criada: "Algumas pessoas fazem qualquer coisa por dinheiro. Não posso deixar de lembrar de como Klaus Flouride [baixista do Dead Kennedys] foi melindroso e quis rejeitar a arte gráfica de H.R. Giger para Frankenchrist [álbum de 1985 da banda californiana] dizendo que não conseguiria mostrar o disco para os pais. Eu adoraria ser uma mosca para ver ele tentando explicar à sua filha adolescente como, por dinheiro, ele liberou uma música para fazer parte de uma cena de estupro".

A arte de Frankenchrist rendeu um processo contra o Dead Kennedys e a dissolução da banda logo depois, em 1986. Jello Biafra e Klaus Flouride seguiram malfadadas carreiras solo.