Música

Entrevista

Seth Troxler toca em Salvador e fala sobre EDM, Brasil e mais

Um dos principais nomes da e-music, Troxler tocou no Boiler Room Salvador

15.05.2017, às 19H32.
Atualizada em 17.05.2017, ÀS 04H53

Seth Troxler, um dos principais nomes da música eletrônica mundial, conhecido por sua sonoridade única, esteve recentemente no Brasil para participar do Ballantine's Boiler Room Salvador, evento que acontece em diversas partes do planeta e fez uma parada estratégica na terra do acarajé.

O DJ e produtor foi principal nome do festival que contou com nomes como de Louie Vega, Renato Ratier, John Gomez e Fatnotronic e que segue, após a edição brasileira, para Rússia e Polônia.

Seth, durante sua rápida passagem pelo país conversou com o Omelete sobre a cena eletrônica brasileira, tocar na Bahia e também sobre a música eletrônica maisntream.

"[Salvador] É uma cidade muito linda, uma origem muita linda para o país", confessa o DJ e produtor que já passou pelo Brasil em outras oportunidades, mas realizou seu debut em Salvador. Troxler, que nasceu nos nos Estados Unidos, mas morou um bom período em Berlim, após terminar sua graduação nos Estados Unidos, e acrescentou muito a sua sonoridade que conversa com elementos do House, tech house, deep house, techno, minimal entre outras. E justamente por causa desse caldeirão sonoro que Troxler é, para desembarcar em nosso berço sonoro, ele confessa que tentou não criar muitas expectativas. Mas, sem dúvida foi surpreendido e destaca, "É uma parte muito viva do Brasil".

Já sobre a cena eletrônica brasileira ele comenta que conhece muitos nomes. "Eu acabei de conhecer esses caras incríveis do Fatnotronic, também tem o Renato Rartier, Click Box. E alguns amigos antigos. E também tem muita gente nova surgindo, isso é sesacional".

E claro, com todo esse conhecimento da cena, tocando em diversos lugares do mundo, perguntar o que ele acha da música eletrônica mainstream é algo realmente relevante. Sobre o tema, ele comenta que mudou sua visão sobre o estilo, "No início eu costumava ser contrário a essa pegada musical. Agora, é como se cada coisa tivesse o seu espaço e a gente continua... Eu acho que o negócio é expor as pessoas a música de verdade, sabe? Inicie eles, traga eles pra cá, eu acho. Esse é o meu sentimento".