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Popload Festival | Dinâmica de shows, pontualidade e preços acessíveis são destaque do evento

Wilco, Libertines e Ratatat foram destaque do lineup

JJ
09.10.2016, às 01H44.

O Popload Festival, em sua quarta edição, mostra que ganhou corpo e conseguiu encontrar um bom lugar. Realizado no Urban Stage, na zona norte de São Paulo, o evento apostou em nomes conhecidos do cenário indie internacional em conjunto com artistas nacionais e acertou na escalação.

Com um espaço bem divido, entrada tranquila e preços de produtos acessíveis - água e refrigerante a R$ 6, cerveja a R$ 10 e alimentação com valores na média  - o público começou a chegar, mesmo, a partir da atração norte-americana, Ratatat, já sem a luz do sol que deu um ar de domingo para o ambiente.

Mas quem chegou cedo pôde ver a apresentação, empolgante do Bixiga 70, que apresentou suas músicas sob o sol do final da tarde e fez um show para "quem apoia as festas de rua, apesar dos tempos difíceis que parecem estar por vir". Ava Rocha, também merece destaque, graças a sua mistura sonora cheia de brasilidades e rítmos africanos, uma excelente banda em conjunto com uma performance de palco que foge do comum. Boa aposta do festival, para ampliar o público da cantora brasileira.

A dupla nova-iorquina, Ratatat, deu um toque experimental para a noite, com uma sonoridade rock/eletrônica e imagens psicodélicas. O contorcionismo físico do guitarrista, Mike Stroud, para fazer a sonoridade da dupla, foi um detalhe à parte durante a apresentação.

Depois das atrações de abertura, o festival seguiu para seus principais momentos. Os norte-americanos do Wilco fizeram o show que os fãs esperavam. Um show com clássicos, raridades, músicas novas e tudo que uma banda precisa fazer para agradar seu público depois de dez anos sem vir para o Brasil, e em sua primeira apresentação para o público paulistano. O Libertines encerrou a noite com um show energético, divulgando seu último álbum, Anthems For Doomed Youth, de 2015, que marca o retorno da formação original composta por Carl Barât, John Hassall, Gary Powell e Pete Doherty. A banda tocou seu maior hit, "Can't Stand Me Now", foi intensa em alguns momentos, e embalou casais com suas músicas mais sentimentais.

Música Eletrônica
Uma boa sacada do festival foi inserir sets de música eletrônica, entre um show e outro, para não deixar o público esfriar. Apesar de ser em um espaço distante do palco, cada DJ pôde usar suas referências para manter a galera viva, seja com Gary Powell, do Libertines, criando uma excelente sequência sonora, com mixes de The Killers com Gorillaz e Jay-Z com Justice, pelo set do coletivo paulistano Selvagem, ou ainda pelo som pesado dos brasileiros do Aldo, que poderia durar bem mais de meia hora.

No final das contas, mesmo com o público não lotando o espaço, a organização acertou na escolha do local e no mix entre nomes não tão conhecidos, para iniciar o evento, em conjunto com as principais atrações da noite. Agora é aguardar os próximos.