Aproveite as ofertas da Chippu Black!

Veja as ofertas
Termos e Condições Política de Privacidade
Música
Artigo

Bandas brasileiras são as verdadeiras headliners do I Wanna Be Tour 2025

Apesar de grandes nomes como Fall Out Boy, o maior destaque veio de dentro de casa

2 min de leitura
04.09.2025, às 18H50.

Créditos da imagem: Angelo Sarmiento/Omelete

No último sábado (30), o Allianz Parque recebeu o I Wanna Be Tour 2025, festival que reuniu grandes nomes do emo e do pop punk mundial, como Fall Out Boy e Good Charlotte. Entretanto, foi o talento brasileiro que roubou a cena. Bandas como Fake Number, Glória, Dead Fish, Forfun e Fresno mostraram por que são parte essencial da história e do coração dos fãs que gostam deste estilo de música.

O retorno de Fake Number, que subiu ao palco após 10 anos de hiato, emocionou o público. O Glória incendiou as rodas punks logo cedo, reforçado pela presença de Lucas Silveira, enquanto o Dead Fish trouxe sua energia característica que fez o estádio inteiro bater cabeça. Mas foi a partir do fim da tarde que o Allianz realmente tremeu.

Os cariocas do Forfun entregaram um show vibrante, abrindo a apresentação com clássicos como “Hidropônica” e “Good Trip”, em um setlist que fez o estádio cantar em uníssono. As faixas do icônico álbum Teoria Dinâmica Gastativa, que completa 20 anos em 2025, foram entoadas a plenos pulmões, acompanhadas de rodas punks gigantes em todos os cantos, reafirmando o peso e a relevância das bandas brasileiras.

Logo depois, foi a vez da Fresno protagonizar um dos maiores shows de sua carreira. Mesmo com problemas técnicos de áudio no início, a banda transformou o Allianz em um coral coletivo. Para quem já se apresentou às 11h da manhã em edições passadas do festival, assumir um dos horários nobres foi um reconhecimento merecido e a banda correspondeu à altura.

Misturando faixas recentes com hinos atemporais, a Fresno mostrou porque precisa ocupar mais espaço nos principais festivais do país. Nem todos conheciam as músicas novas, mas quando a banda mergulhou em seus clássicos, o público inteiro se viu transportado de volta à juventude.

Se ainda restava alguma dúvida, a noite deixou claro: as bandas brasileiras não só sustentam o legado do emo e do pop punk, como também merecem estar em posição de destaque. Para o público, isso nunca esteve em questão, e depois da I Wanna Be Tour 2025, as produtoras deveriam enxergar o mesmo.