Pantera Negra foi amplamente reverenciado como um exemplo de que a diversidade é também rentável. Afinal, o longa arrecadou mais de US$ 1,3 bilhão no mundo inteiro, resultado que o colocou entre as 10 maiores bilheterias da história, desconsiderando a inflação.
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Embora reconheça o significado do sucesso do longa, o rapper e produtor musical Sean Combs não acredita que a produção mudou completamente Hollywood. "Pantera Negra foi um experimento cruel. Vivemos em 2018 e essa é a primeira vez que a indústria cinematográfica nos deu um espaço justo em um blockbuster e os milhões necessários para fazê-lo", disse à Variety.
Popularmente conhecido como Diddy, o músico apontou as discrepâncias nos investimentos em empresas que pertencem a negros e como a cultura negra acaba se transformando em produto.
"Só ganhamos 5% do capital de risco investido em negócios e ideias que pertencem a pessoas negras. Não dá para fazer nada sem dinheiro, sem recursos. Mas, quando os conseguimos, nós entregamos mais do que o necessário. Quando a Adidas investe no Kanye e é bem feito, você tem os resultados certos. Quando a Live Nation investe em artistas e os coloca nas mesmas arenas que o U2, você tem os resultados certos. Pantera Negra, Black-ish, moda; tudo é sobre acesso. Se você é bloqueado dos recursos, você não consegue competir. Esse é o meu ponto - ser capaz de vir e competir. [...] Você tem tantas gravadoras que fazem dinheiro a partir da nossa cultura, mas não investem ou sequer acreditam na gente."
Pantera Negra é a segunda maior bilheteria de 2018 até agora, atrás apenas de Vingadores: Guerra Infinita.