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The Outer Worlds 2 vai além do RPG com humor ácido e acerta também na ação

Demo do Summer Game Fest mostra altíssima competência como FPS

2 min de leitura
10.06.2025, às 12H05.

Créditos da imagem: Screenshot de The Outer Worlds 2 (Divulgação)

Quando falamos de RPGs da Obsidian, espera-se que os destaques sejam pontos como a profundidade dos personagens, ótimos diálogos e enredos bem trabalhados. No caso de The Outer Worlds 2, ainda se espera o humor ácido e a crítica capitalista que consagrou o primeiro game da série. Esses elementos vão estar lá, mas não são o único forte do game, que se mostrou um excelente FPS em demonstração no Summer Game Fest.

Acertar naquilo que se chama de "gunplay", a sensação de atirar em seus adversários, é o principal desafio para qualquer shooter. Call of Duty, por exemplo, tem essa fórmula estabelecida há anos, e ainda que a franquia seja bem vulnerável a críticas, ela ainda sabe entregar um combate armado sólido ano após ano. Para uma desenvolvedora como a Obsidian, que não tem um background tão extenso no gênero, a missão é mais complexa.

Em gameplay de aproximadamente 30 minutos, criadores convidados puderam jogar uma missão inteira de Outer Worlds 2, mas mal havia diálogos e elementos do role-playing propriamente dito. Havia, sim, jeitos de conversar com alguns NPCs chave e evitar conflitos usando a esperteza, mas os personagens estavam escondidos e era simplesmente mais fácil encarar os inimigos de peito aberto.

Screenshot de The Outer Worlds 2 (Divulgação)

Uma vez que a porradaria começa, é chocante que a satisfação de atirar com uma metralhadora comum seja a mesma de usar as armas mais criativas do seu arsenal, como um disparador de gosma e uma escopeta congelante. Ainda que tenha colocado muito esforço em aumentar o repertório de armas engraçadinhas, a Obsidian conseguiu fazer com que todas elas transmitissem uma sensação genuína de poder.

Em conversa com os desenvolvedores que sucedeu a jogatina, eles próprios admitiram que o primeiro Outer Worlds serviu para estabelecer as fundações do que a franquia seria, com o tal do humor ácido e o diálogo bem trabalhado. Com essa base já alinhada entre a equipe, o próximo passo era aprimorar as áreas do jogo em que eles não eram especialistas, e o combate foi um deles.

Dito isso, não é como se atirar em tudo que se mexe fosse a única opção no RPG. Furtividade e, novamente, resolver as desavenças na conversa também são possibilidades que seguem presentes, e a demo só deixou mais curiosidade para ver suas aplicações.

Com lançamento marcado para 29 de outubro, The Outer Worlds 2 promete não só ser um dos grandes RPGs do ano, como também um dos melhores FPS.