Estamos a menos de um mês do lançamento de Pokémon Legends: Z-A, e posso dizer com segurança: o hype é real. O Omelete foi até Paris para acompanhar o Ano da Mega Evolução, participar do Pokémon GO Stamp Rally e, claro, jogar mais de uma hora do aguardado título da Game Freak.
Essa sessão de gameplay foi dividida em quatro momentos distintos: exploração da Wild Area, o modo Z-A Royale, uma batalha ranqueada dentro desse mesmo modo e, por fim, uma intensa luta contra uma Rogue Mega Evolution, contra um Mega Victreebel.
Finalmente vimos de perto como funcionam as Wild Areas e, para minha surpresa, elas são mais divertidas do que esperava. Logo de início, me deparei com duas Buneary: uma capturada no estilo Legends, apenas lançando a Pokébola, e outra derrotada em combate antes da captura, deixando o Pokémon nocauteado, algo inédito na franquia.
Divulgação/Pokémon Company
O mapa se mostrou variado com gramados e áreas urbanas. Passando por uma saída de esgoto, encontrei um Binacle Alfa com o moveset perfeito para enfrentar o Houndoom Alfa que dominava a região. Foi também neste momento que pude usar a nova mecânica de acesso rápido às Boxes e à troca de habilidades, diretamente pelo menu, recurso parecido com o de Scarlet & Violet, mas agora mais fluido dentro da proposta.
Apesar da boa dinâmica, um ponto negativo ficou evidente: o uso de itens. Diferente das Pokébolas, outros consumíveis como poções exigem que o jogador abra o menu, e ainda existe um tempo de recarga após o uso. Em batalhas tão dinâmicas, seria interessante ter um atalho rápido.
Ainda assim, a Wild Area tem seu charme. Desde batalhas escondidas em telhados, como contra um Pikachu Alfa que ataca diretamente o treinador, até momentos de respiro em cafés espalhados pelo mapa, onde é possível curar os Pokémon e tirar fotos fofas tomando café com eles.
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O Z-A Royale, já apresentado em Anaheim, mostrou aqui sua versão mais avançada. Além das batalhas noturnas pela cidade de Lumiose, agora há moedas e cartas de bônus que oferecem pontos extras se certas condições forem cumpridas, como vencer usando um golpe Normal.
Outro destaque foi a inteligência dos NPCs. Não basta se abaixar e chegar por trás: é necessário usar o cenário a seu favor, escondendo-se atrás de caixas ou árvores para não ser detectado. Apesar disso, é notável que outros treinadores têm um limite máximo para te detectar, e é possível usar isso ao seu favor. Também percebemos que golpes de “área”, como Mist, afetam o campo de batalha por longos períodos, mudando a estratégia.
A demo terminou com uma luta contra o Mega Victreebel. Diferente do Mega Absol visto em Anaheim, aqui tivemos a opção de escolher qual Pokémon Mega Evoluir: Absol, Gardevoir ou Houndoom, e a batalha foi marcada por poças de veneno que cobriam o chão, forçando o jogador a alternar entre golpes de curto e longo alcance.
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Esse detalhe trouxe uma camada de estratégia que afastou o medo das Rogue Mega Evolutions se tornarem repetitivas. Pelo contrário, cada uma parece ter sua própria identidade, prometendo batalhas memoráveis.
Pokémon Legends: Z-A consegue equilibrar bem o DNA de Legends: Arceus com novas ideias ousadas. A exploração é rica, os combates são intensos e os detalhes, como cafés e batalhas urbanas, ajudam a dar vida ao mundo.
Saí dessa sessão com a sensação de que a Game Freak está prestes a entregar um dos jogos mais divertidos da série. Pokémon Legends: Z-A chega em 16 de outubro para Nintendo Switch e Switch 2 e, pelo que jogamos até agora, pode marcar uma nova era para a franquia.