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Crítica

Deliver at All Costs é um jogo divertido e caótico

Com estilo que renderia bem para streamers o título tem uma história engraçada e surpreende

3 min de leitura
20.05.2025, às 10H59.

Créditos da imagem: Divulgação/Konami

Deliver At All Costs pode ainda não ter o seu público cativo e nem muitos holofotes dentre os melhores jogos do ano, mas é um título peculiar e divertido que surpreende, entretém e desafia seus jogadores de forma extremamente caótica. Fazendo uma comparação muito simples, esse é exatamente o tipo de jogo que os streamers gostam para fazer lives casuais, pois ele consegue transformar ações corriqueiras em jornadas difíceis e engraçadas.

A mecânica do jogo é bastante simples: dirigir um carro com comando de acelerar, dar ré e frear. Para as curvas, há duas opções, uma mais simples com controles direcionais e a outra simulando um volante. Apesar da simplicidade, trafegar pelas ruas de Deliver At All Costs não tem nada de trivial, já que as ruas são meras sugestões de caminho a seguir e todo o cenário pode ser destruído. O resultado é um gameplay com a sensação de liberdade sem regras, já que na maioria das vezes não há consequências por bater seu carro.

Divulgação/Konami

Apesar do foco do jogo parecer ser mais casual e de exploração de cenário, a história é até que bem feita. Trabalhando como um motorista de serviço de entrega, Winston Green consegue seu emprego na We Deliver graças ao dono da empresa Harold. Mas Winston tem um passado conturbado que vai pouco a pouco sendo revelado enquanto o filho de Harold, Donovan, começa a investigar seu empregado. Dividido em três atos, o enredo fica bem mais interessante da metade pra frente do game.

O início da história, porém, é um pouco repetitivo e te deixa preso em um ciclo sem fim de dirigir até a empresa, fazer as duas entregas do dia e voltar para o apartamento. Apesar das encomendas serem realmente inusitadas — envolvendo fogos de artifício que explodem, um Martim pescador que precisa ser alimentado, entre outras — esse começo merecia mais cuidado, já que a interessantíssima história de Winston começa a realmente se desenrolar somente no fim do primeiro ato.

Divulgação/Konami

Explorar o cenário é parte fundamental do jogo e ajuda na história principal, já que além de colecionáveis espalhados pelo mapa — como binóculos em pontos turísticos — há caixas de dinheiro e baús com itens escondidos, e ambos podem ser usados para criar mais ferramentas para o seu carro. Há também algumas missões secundárias que dão itens importantes, e qualquer carro estacionado pode ser usado pelo jogador, com inclusive carros “secretos” espalhados pelo mapa para encontrar.

De modo geral há dois momentos bem distintos no jogo: fazendo entregas da missão principal, que não podem ser pausadas depois que começam, e a exploração do cenário seguindo alguns dos pontos de interesse do mapa, ou apenas guiada pelo puro caos de passear de carro enquanto destrói algumas construções. Esses dois momentos se entrelaçam muito bem e contribuem para o jogo ser leve e prazeroso sem pender para nenhum dos dois lados. Agradando tanto jogadores mais casuais sandbox, quanto quem prefere completar missões.

Divulgação/Konami

Com certeza Deliver At All Costs tem todas as qualidades para se tornar um dos jogos queridinhos dos streamers: missões engraçadas, exploração com caçada de itens, uma boa dosagem entre história e exploração livre com caos e destruição que podem render boas risadas. Talvez um obstáculo para ele se tornar mais popular aqui no Brasil seja o preço dele, que no Steam está saindo por quase 150 reais, mas há uma demo disponível para quem quiser testar antes.

Nota do Crítico

Deliver At All Costs

Deliver At All Costs

22.05.2025
Ação
Desenvolvedora: Studio Far Out Games
Publicadora: Konami
Classificação: 14 anos
Plataformas: PlayStation 5 , Xbox Series X , PC