A Activision voltou atrás na decisão de importar para Call of Duty: Black Ops 7 as armas e skins do antecessor Black Ops 6.
O motivo foi o claro descontentamento dos fãs com a manutenção desses elementos entre uma e outra versão do jogo.
"Sabemos que tem havido muita conversa ultimamente sobre a identidade de Call of Duty. Alguns de vocês disseram que nos afastamos daquilo que tornou Call of Duty único em primeiro lugar: imersivo, intenso, visceral e, em muitos aspectos, realista. Esse feedback nos toca profundamente, e nós o levamos a sério. Nós ouvimos vocês", anunciou a companhia, por meio de post no blog oficial do jogo.
O texto confirma ainda que Black Ops 7 terá uma ruptura completa com as armas e as skins do jogo anterior. "Black Ops 7 precisa ser autêntico em relação a Call of Duty e seu cenário. É por isso que o conteúdo de Operadores e Armas de Black Ops 6 não será transferido para Black Ops 7."
As skins da sequência, ainda segundo a Activision, "serão criadas para se adequar à identidade do Black Ops".
Tudo sobre Call of Duty: Black Ops 7
A nova versão do jogo fica disponível em 14 de novembro.
A data não é algo fora do esperado: nos últimos cinco anos, a franquia foi constante em seus lançamentos próximos ao final de outubro ou nas primeiras semanas de novembro.
Black Ops 7 sairá um pouco mais tarde do que o costume — nos últimos anos, a estreia mais tardia foi de Cold War em 13 de novembro de 2020 —, mas ainda dentro da expectativa.
A grande novidade de BO7 é sua consecutividade, quebrando o rodízio de desenvolvedores de CoD. Normalmente, os lançamentos se alternam entre Infinity Ward, Treyarch e Sledgehammer; com BO6 e BO7 saindo um após o outro, a Activision quebra uma alternância que já durava quase 20 anos — a última vez que um estúdio lançou dois Call of Duty em dois anos foi também a estreia da franquia, com CoD 1 e 2 em 2003 e 2005.