Detalhes sobre as demissões na Cloud Chamber, desenvolvedora responsável pelo próximo BioShock, foram revelados em uma reportagem da Bloomberg. De acordo com o veículo, os cortes afetaram mais de 80 pessoas, e resultaram em um adiamento interno do game.
Em desenvolvimento há praticamente 10 anos, o novo BioShock estava programado para lançamento no fim de 2026 ou início de 2027. Com as demissões, entretanto, essa previsão será jogada para frente.
A Bloomberg se aprofunda nos problemas enfrentados pelo jogo: a equipe da Cloud Chamber chegou a fazer dois "cortes verticais" do game, demos jogáveis que abrangiam parte do escopo total do projeto, mas sofreram com problemas técnicos e uma falta de visão final para o projeto.
Em alguns testes realizados no início do ano, a impressão geral era positiva, mas não incrível, e problemas de narrativa foram uma das maiores preocupações listadas. Por conta disso, a 2K promoveu uma troca na liderança, eventualmente resultando nos cortes.
Vale lembrar que, nessa movimentação, a empresa ainda trouxe Rod Fergusson, que trabalhou na reta final do desenvolvimento de BioShock Infinite, e construiu uma reputação de encerrar projetos problemáticos ao longo de sua carreira.