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Superman: Ranking de Todos os Filmes Live-Action

Com o novo filme de James Gunn chegando aos cinemas, é hora de decidirmos qual o melhor e qual o pior filme do Homem de Aço

6 min de leitura
AC
11.07.2025, às 10H03.

Há quase 50 anos, o público acreditou que o homem poderia voar com o Superman de Christopher Reeve e Richardo Donner e desde então o herói da DC já ganhou diversas outras encarnações na telona.

 

Bryan Singer, Zack Snyder e agora James Gunn, todos trouxeram sua visão para o Último Filho de Krypton, com Brandon Routh, Henry Cavill e David Corenswet vestindo a capa (e a cueca) do herói. Mas a verdade é que nem todos foram unânimidade. 

Pensando nisso, nos reunimos para decidir o ranking do Omelete sobre os filmes do Superman no cinema, em uma lista do pior ao melhor. Confira abaixo!

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8. Superman IV: Em Busca da Paz (1987)

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Se você assistiu esse filme quando era criança na Sessão da Tarde e nunca mais assistiu, talvez a sua memória seja positiva. Mas qualquer revisita ao quarto e último filme de Christopher Reeve como Superman não será nenhum pouco legal com o filme. Longe de ser inassistível, Em Busca da Paz é um filme, para melhor resumir o sentimento, tosco. Seguindo o passo das obras da Guerra Fria, a história mosta EUA e União Soviética na corrida armamentista que pode destruir a Terra, e Super-Homem decide intervir. Lex Luthor aproveita a oportunidade e clona o Homem de Aço com material radioativo. Antiquado, sem brilho e tentando escapar do humor de Superman III, a produção causa gargalhadas, mas de vergonha alheia. - Alexandre Almeida

7. Superman III (1983)

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Um filme besta, e feliz em ser besta. Superman III é pura comédia palestão, e é difícil não sorrir quando o humor físico de Christopher Reeve deixa as cenas de Clark divertidas, ou quando Richard Pryor tem liberdade para usar seus dotes em nome das risadas. Longe de ter a escala ou mesmo a empolgação dos dois filmes anteriores, Superman III não é uma tragédia, mas flerta com isso nas cenas do Superman maléfico. É uma ideia que só é redimida quando o filme toma a curiosamente ousada decisão de encenar uma luta de egos entre Clark e o Superman maligno, um combate da imaginação que toma proporções reais, e que mostra o terráqueo ganhando – na força do braço e do espírito – dos seus piores instintos. - Guilherme Jacobs

6. Homem de Aço (2013)

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Zack Snyder tentou e olhando o carinho que muitos fãs têm por Henry Cavill, podemos dizer que ele conseguiu. O britânico foi sim o Clark Kent/Superman de uma geração. Uma geração moldada pelo realismo dos filmes de Christopher Nolan - produtor do filme - e que ditou o modelo de grande parte do gênero a partir dos anos 2010s. Se encararmos Homem de Aço como uma graphic novel separada, uma ideia fechada sobre como contar a história de Kal-El e sua relação com a humanidade, o filme funciona muito bem. Uma ficção-científica estilizada, com um elenco grandioso e excelentes cenas de ação. Agora, se você está procurando um Superman próximo dos clássicos quadrinhos da Era de Ouro e Prata, aí Homem de Aço não é para você. - Alexandre Almeida

5. Batman vs Superman (2016)

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Enquanto a Marvel prosperou no cinema respondendo ao 11 de Setembro com uma legitimação do militarismo no nosso imaginário de fantasia, a DC pós-Nolan escolheu duvidar um pouco, por assim dizer, da facilidade dessa legitimação. Zack Snyder não fez filmes especificamente críticos sobre os super-heróis (talvez seu Watchmen até soe assim, mais por uma questão de fidelidade à HQ) mas seu olhar implica um evidente desconcerto com o que narra. O tempo vai provar o que já estava claro para muita gente: que BvS é o mais existencialista dos filmes tortos da DC no período, um relato caótico de pulsões mal resolvidas entre adultos, onde não raro personagens acordam suados de pesadelos porque sua própria existência se revela um problema e não uma solução. - Marcelo Hessel

4. Superman: O Retorno (2006)

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Bryan Singer tinha um plano: continuar o trabalho de Christopher Reeve e Richard Donner. O diretor deixou o terceiro X-Men de lado para focar na história que mostrava uma Terra sem o Superman, que tinha viajado para o espaço em busca de suas raízes. Ao não encontrar nada, ele volta para casa e vê que Lois seguiu a vida, teve um filho e Lex Luthor já não está mais na cadeia. Singer faz um ótimo filme melancólico, voltado totalmente para a humanidade do Superman e com um tom que fugia do que o cinema blockbuster estava sendo criado pós-Batman Begins. O resultado foi um afastamento do público que não abraçou a visão colorida e inocente, que focava mais nas relações - mesmo que a química de Brandon Routh e Kate Bosworth não seja das melhores - do que na ação. - Alexandre Almeida

3. Superman II: A Aventura Continua - Versão do Diretor (1980/2006)

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Se a versão do cinema de Superman II sofreu por existir numa espécie de limbo entre a proposta original do diretor Richard Donner, que fez o primeiro filme dois anos antes e já rodou cenas para a sequência na época, e de Richard Lester, a Versão do Diretor faz jus ao potencial do filme. Em termos de pura diversão, Superman II é um blockbuster até melhor que o original, apoiando-se em aventura onde o anterior abraçava a mitologia e o romance, e aproveitando o surto de poderes da conclusão do longa de 1978 para deixar a imaginação correr solta. Contrastando isso tudo está a atuação para lá de séria (e também por isso, incrível) de Terence Stamp como o General Zod. - Guilherme Jacobs

2. Superman (2025)

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As melhores versões do Superman são aquelas que entendem a essência de sua criação. O que o torna interessante não são as dúvidas sobre sua capacidade de vencer um inimigo — é claro que ele consegue – mas o quanto ele deseja não estar sozinho. Superman pode ser um alien mais forte do que uma locomotiva e mais rápido que uma bala, mas ele é mais parecido com eu e você do que um bilionário igualmente brilhante em solucionar crimes e em artes marciais. A diferença entre Clark e nós é que, um dia, ele descobriu que podia derrubar paredes. Superman de James Gunn entende isso, e por mais imperfeito que ele seja, essa compreensão – aliada ao quão aberto é seu abraço dos elementos de fantasia e ficção-científica dos gibis da DC – faz dele o início de uma nova era do cinema de heróis. - Guilherme Jacobs

1. Superman: O Filme (1978)

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Você vai acreditar que um homem pode voar. O maior feito de Superman (1978) é a imaginação, e a capacidade técnica e cinematográfica de colocar isso em tela – uma visão romântica, da Hollywood do espetáculo clássico, do que é o super-herói. Livre de pressões de universos cinematográficos ou expectativas de fãs, esse filme ousava compor imagens e sequências para que o Superman de um Christopher Reeve perfeito – como o pateta trapalhão e o homem inabalável – conquistasse o olhar arregalado do público. Aqui, o voo, a força, a indestrutibilidade e o caráter servem ao propósito da criação de um mito. Que atores como Gene Hackman e Marlon Brando estejam ali para colaborar é só a (deliciosa) cereja do bolo. - Guilherme Jacobs