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Os papeis mais marcantes da carreira de Rodrigo Santoro

Ator estrela O Último Azul, em cartaz nos cinemas

7 min de leitura
AC
30.08.2025, às 05H30.

Rodrigo Santoro está de volta aos cinemas brasileiros com O Último Azul, dirigido por Gabriel Mascaro e vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim 2025. São mais de 30 anos de carreira do ator desde sua estreia na TV em Olho no Olho, da TV Globo.

De lá para cá, Santoro, nascido em Petrópolis, no Rio de Janeiro, brilhou em novelas, séries e filmes no Brasil até que, enfim, foi descoberto por Hollywood e passou a atuar em blockbusters e outras produções menores tanto para cinema quanto para TV.

Aproveitando seu retorno aos cinemas, listamos os dez tabalhos mais marcantes do ator, de acordo com a redação do Omelete. Confira abaixo!

300

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O primeiro grande papel de Rodrigo Santoro em Hollywood e um de seus mais marcantes no cinema americano, que rendeu até Funko Pop do ator como Xerxes, o rei da Pérsia de 300. Sob litros de tinta dourada e brincos e correntes penduradas, Santoro deu vida ao antagonista da história de Leônidas (Gerard Butler) e seus soldados na adaptação dirigida por Zack Snyder. O visual estilizado de Snyder caiu como uma luva com o físico de Santoro, que já contou em várias entrevistas que precisava depilar o corpo todo para o papel. O ator rouba a cena em seus embates com Butler, criando um rei-Deus poderoso - e gigante com os efeitos especiais - que se vê desafiado pelos musculosos e “humanos” guerreiros de Esparta. Um papel icônico em sua carreira, que lhe rendeu ainda um retorno para a 300: A Ascensão do Império, o prequel não tão badalado do filme de 2006. - Alexandre Almeida

Onde assistir: HBO Max

O Último Azul

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Um dos trabalhos mais marcantes da carreira de Rodrigo Santoro não conta com o ator como protagonista. O Último Azul, longa de Gabriel Mascaro, venceu o Urso de Prata no Festival de Berlim 2025 e é um dos candidatos a representar o Brasil no Oscar 2026. A trama retrata um Brasil distópico, onde as pessoas acima de 75 anos, tidas como improdutivas para o país, são obrigadas a se mudar para uma Colônia. De forma quase poética, Mascaro discute etarismo e liberdade através de jornada de Tereza (Denise Weinberg), que busca ressignificar seus sonhos e desejos enquanto luta para seguir existindo. Seu caminho cruza com o de Cadu (Santoro), um homem de modos brutos e desiludido, mas que reencontra o rumo após uma experiência transcendental e nos dá um novo olhar para o que significa ser homem em uma sociedade brutal. - André Zuliani

Onde assistir: Cinemas

Westworld

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É uma pena que, desde que foi removida sem cerimônias do catálogo da HBO Max, Westworld não esteja disponível para assistir facilmente (só em mídia física, e boa sorte achando uma edição brasileira por um preço justo). Entre os defeitos e acertos do sci-fi de Jonathan Nolan e Lisa Joy está Rodrigo Santoro, que de fato interpreta um estereótipo na história como um cowboy fora da lei que figura entre os personagens do parque inspirado no velho oeste e repleto de robôs. A questão, claro, é que essa é a intenção. Westworld está recheado de figuras estereotipadas dos westerns para que seus visitantes possam desfrutar da atmosfera de um filme de Sergio Leone, John Ford e afins, e Santoro caiu como uma luva na pele (artificial) de Hector Escaton, um bandido cujo espírito de rebelião eventualmente combina totalmente com os temas de ascensão dos robôs que a série aborda. - Guilherme Jacobs

Onde assistir: Disponível apenas em mídia física.

Bom Dia, Verônica

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Bom Dia, Verônica nunca passou fome com seus vilões: tanto Eduardo Moscóvis (na 1ª temporada) quanto Reynaldo Gianecchini (na 2ª) entregaram seus melhores trabalhos para a série criminal da Netflix, de forma que a chegada do final boss da trama no 3º e último ano gerou alta expectativa nos fãs. Por sorte, Rodrigo Santoro não decepcionou na pele do gelado Jerônimo - todo elaboração new age enganadora, metodismo por baixo do qual se esconde uma crueldade devastadora, o mítico “Dóum” da organização criminal investigada por Verônica (Tainá Müller) tem toda a pinta de vilão de quadrinhos, com uma corrente subterrânea (e arrepiante) de realismo. - Caio Coletti

Onde assistir: Disponível para streaming na Netflix.

Turma da Mônica: Laços

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Mesmo dentro desta impecável adaptação de Daniel Rezende para o universo de quadrinhos de Maurício de Souza, se destaca a cena de Rodrigo Santoro como o emblemático personagem Louco. Presenteado com um texto que encarna a essência do personagem e suas intervenções desconcertantes nas história de Turma da Mônica, Santoro chega em Laços para gerar um respiro bem vindo de sofisticação para os fãs mais velhos da franquia, um estranhamento que, ao invés de desconfortável, se mostra provocante - intelectualmente, é claro. É um tom delicado, que o ator alcança de maneira irrepreensível. - Caio Coletti

Onde assistir: Disponível para streaming na Netflix e Paramount+.

Lost

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Rodrigo Santoro foi creditado em 14 episódios de Lost - e só apareceu de fato em metade deles. Ainda que com pouco tempo de tela, o brasileiro e seu personagem, Paulo, deixaram uma impressão interessante na série que foi uma das mais populares do início do século XXI, e até hoje figura em listas de melhores de todos os tempos. A história intensa - alguns diriam, folhetinesca - do sobrevivente, que passou o seu tempo na ilha procurando por diamantes que ele e a namorada Nikki (Kiele Sanchez) roubaram na Austrália, culminou em uma morte dramática que trouxe alguns dos momentos mais excitantes de uma terceira temporada irregular para Lost. O carisma do brasileiro, é claro, ajudou. - Caio Coletti

Onde assistir: Disponível para streaming no Disney+.

Bicho de Sete Cabeças

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No fim dos anos 1990, Rodrigo Santoro já era um nome - e principalmente um rosto - conhecido. Ele estava nas novelas da Globo e nas capas e matérias de revistas adolescentes, como “Colírio” da vez, que fazia as meninas derreterem. E ele resolveu jogar tudo isso para o alto ao interpretar Neto, personagem do filme de estreia de Lais Bodanski em Bicho de Sete Cabeças (2001). Santoro aparecia quase irreconhecível, de cabelo comprido, roupas largas e cabisbaixo. A relação dele com seu pai (Othon Bastos) é sempre conflituosa e é o que leva o jovem a ficar mais tempo fora de casa, andando de skate, pixando e fumando maconha. Sem saber o que fazer com as diferenças entre eles, o pai acaba levando o filho para uma internação involuntária. Embora este não seja o primeiro filme de Santoro para os cinemas, foi a partir dele que o “rosto bonitinho” virou um dos maiores atores do país - Marcelo Forlani

Onde assistir: Disponível para streaming na Netflix

Carandiru

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Se Bicho de Sete Cabeças serviu para “enfeiar” Rodrigo Santoro e vê-lo experimentar algo diferente dos papéis de galã das novelas, Carandiru (2003) chegou para chocar. No filme de Hector Babenco sobre os detentos do Carandiru, Santoro é Ladi Di, uma travesti que acaba se envolvendo com Sem Chance (Gero Camilo). O filme sobre o cotidiano da maior casa de detenção do Brasil é baseado no livro Estação Carandiru, de Dráuzio Varella, que fazia um trabalho de contenção da AIDS no local, e Ladi Di aparece pela primeira vez em cena justamente para fazer um teste de HIV. - Marcelo Forlani

Onde assistir: Disponível para streaming na Netflix

As Panteras: Detonando

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Sim, Rodrigo Santoro entra mudo e sai calado de As Panteras: Detonando e esse foi o grande assunto de sua estreia em Hollywood. O papel não faz justiça ao talento do ator, mas reflete diretamente o momento do cinema americano da época. Ao contrário do que vemos hoje, com mais abertura aos atores de fora, papéis de latinos, asiáticos ou outros lugares do mundo eram vistos como meros coadjuvantes. Claro, algumas exceções aconteciam, mas o status quo era esse. Santoro, claro, foi mais uma dessas peças e sua imagem de galã-sarado-bronzeado-de-praia é utilizada para atrair a atenção das heroínas da história. O ator até tem um momento de interação com Cameron Diaz, ao som de “Danger! High Voltage”, mas acaba apenas encarando a atriz. O ator desmentiu boatos de que seu personagem teve falas cortadas. A verdade é que, falando ou não, a cena da praia marcou a carreira do ator e sempre será lembrada pelos fãs. - Alexandre Almeida

Onde assistir: Disponível para streaming na Netflix

Simplesmente Amor

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Uma das principais comédias românticas dos anos 2000 também marcou um dos primeiros trabalhos de Rodrigo Santoro em Hollywood. Simplesmente Amor, de Richard Curtis, reúne histórias que se passam nos dias que precedem a véspera de Natal e transmitem romance, drama, comédia e mais elementos que fazem deste um ícone do gênero. No longa, Santoro vive o funcionário de uma agência que ama silenciosamente a colega vivida por Laura Linney, e a dinâmica will they won’t they marca esta sequência como uma das mais agridoces da produção. - André Zuliani

Onde assistir: Filmelier+