De acordo com o site, a Walt Disney Pictures pretende lançar
Toy Story 3, enquanto a Pixar -
estúdio responsável pela produção -, tem sérias
restrições a respeito.
Como a Pixar está amarrada por contrato à Disney durante dez anos
ou cinco filmes, o CEO da empresa, Steve Jobs, insiste que
só faria Toy Story 3 se isso abreviasse suas obrigações
com a casa do Mickey. Segundo o acordo assinado entre as empresas depois do
sucesso do primeiro Toy Story (por John Lasseter, 1995), as seqüências
não estavam previstas no contrato original e não contam como filmes
realizados. Contratualmente, a parceria Disney/Pixar só realizou Vida
de inseto (A bugs life, por John Lasseter, 1998) e Monstros
S.A. (Monsters, Inc, por Peter Docter, 2001).
O desgaste da parceira é comprovado pela seguinte declaração
de Jobs: "A Pixar não tem planos para criar Toy Story 3 e não
tem obrigação de fazê-lo. De acordo com o contrato vigente,
John [Lasseter] escolhe seus próprios projetos e ninguém
questiona suas escolhas. Com mais de 250 milhões de dólares em
caixa e nenhuma dívida, a Pixar tem os recursos para financiar e colocar
no mercado seus próprios filmes. Além disso, devido aos sucessos
do passado, diversos estúdios estariam dispostos a financiar nossas produções
em troca de uma chance de trabalhar com a Pixar".
Todavia, se a Disney aceitar que Toy Story 3 abrevie as obrigações da Pixar é bastante provável que seja realizado. A história, neste caso, mostraria os brinquedos diante de seu maior temor: o crescimento de seu dono, Andy.