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Opus Dei quer declaração em O Código Da Vinci

Opus Dei quer declaração em O Código Da Vinci

EF
20.04.2006, às 00H00.
Atualizada em 11.02.2017, ÀS 15H02

O Opus Dei solicitou à Sony Pictures que inclua uma declaração na abertura de O Código Da Vinci como forma de respeito para com a Igreja Católica.

Em uma carta aberta divulgada em seu site e dirigida aos acionistas e dirigentes da Sony, cujo objetivo o Opus Dei garante não ser iniciar uma polêmica, a organização solicita que o filme declare ser uma obra de ficção e que qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. A maioria dos filmes, na verdade, já carrega esta declaração em meio aos créditos finais como forma de evitar processos de pessoas que alegam ser os personagens retratados na tela. No caso da adaptação do livro de Dan Brown, no entanto, grande parte do fascínio com o enredo se deve à declaração do autor de que organizações, monumentos e fatos são reais.

Segundo o Opus Dei, um leitor de O Código Da Vinci sem muito conhecimento de história pode chegar a falsas conclusões e a sentir antipatia em relação à Igreja. A organização discorda do modo como é retratada no livro, onde aparece como capaz de cometer assassinatos, e da alegação de que a Igreja apóia uma mentira e a verdade seria que Jesus e Madalena foram casados e tiveram filhos. A organização defende a idéia de que o correto não é oferecer à parte ofendida o direito de resposta, mas, sim, evitar a ofensa.

O site brasileiro do Opus Dei apresenta o mesmo argumento, além de uma série de textos em resposta ao enredo de O Código Da Vinci. A organização reitera que não pretende organizar qualquer tipo de boicote ao filme ou iniciar polêmica, mas, apenas estabelecer que o livro apresenta uma imagem distorcida da Igreja Católica. O texto também convida as pessoas a manifestarem sua discordância de forma serena e construtiva, contribuindo para iniciativas educacionais promovidas por católicos. A carta aberta afirma que um dos valores intangíveis de corporações como a Sony é o respeito pelas crenças dos cidadãos, em especial nestes dias em que todos notaram as dolorosas conseqüências da intolerância, uma alusão à reação dos islâmicos à publicação de charges com o profeta Maomé.

A estréia do longa acontece mundialmente em 19 de maio de 2006. Assista aos vídeos promocionais: