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Filmes
Entrevista

Diretor de O Último Azul celebra fase do cinema brasileiro: "Nosso orgulho"

Longa premiado em Berlim chegou aos cinemas na quinta (28)

3 min de leitura
29.08.2025, às 04H30.

Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim 2025, O Último Azul chegou aos cinemas nesta quinta (28) e marca mais um sucesso na ótima fase que o audiovisual brasileiro vive neste ano. Além do prêmio na Alemanha, o cinema nacional também saiu em destaque no Oscar, com a estatueta de Melhor Filme Estrangeiro para Ainda Estou Aqui, e os prêmios de Melhor Ator (Wagner Moura) e Melhor Diretor (Kleber Mendonça Filho) para O Agente Secreto.

Se para um filme brasileiro já é uma jornada árdua apenas para chegar às telonas, fazê-lo em um ano tão especial para toda a indústria cinematográfica do país torna tudo ainda mais especial. E mesmo que uma possível indicação ao Oscar 2026 não seja concretizada - O Último Azul está na lista dos possíveis escolhidos -, só de fazer parte desta história deixa o diretor Gabriel Mascaro cheio de orgulho.

“O filme [O Último Azul] surgir nesse momento do cinema nacional, ele vem fortalecido com nosso orgulho, nosso histórico. Quando ele chega [às telonas] é muito lindo. Foi uma emoção muito grande ver toda a comoção no Festival de Berlim”, destacou Mascaro em bate-papo com a imprensa do qual o Omelete participou.

Central do Brasil estreou lá [em 1998] e eu lembro de ver tudo aquilo impressionado, mesmo sendo ainda pivete. Nós deixamos nossa marca”, continuou o cineasta recifense. "E nosso filme está se conectando de maneira universal com as pessoas porque é sobre todos nós. Nossa mensagem é que nunca é tarde para encontrar um novo sentido da vida.”

Tudo sobre o filme brasileiro O Último Azul

Dirigido por Gabriel Mascaro (Boi Neon; Divino Amor), O Último Azul foi o filme de abertura do Festival de Gramado deste ano, que em sua 53ª edição, acontece entre 13 e 23 de agosto.  

“Quando fazemos filme brasileiro, o que mais queremos é mostrá-lo para o Brasil. E finalmente, depois de uma linda trajetória em festivais, a gente vai poder estrear no Brasil no Festival de Gramado, e logo em seguida entrar em cartaz”, diz o diretor, Gabriel Mascaro. “Tem sido muito bonito ver um personagem que, de maneira muito universal, fala tanto sobre várias culturas – uma personagem idosa em busca do seu sonho, encontrando o seu desejo. É muito lindo ver um longa filmado na Amazônia, no Brasil, encontrar ressonância com tantas culturas diferentes”, concluiu. 

A obra de Mascaro foi premiada com o Urso de Prata no Festival de Berlim 2025, e foi exibido em outros 13 festivais pelo mundo - incluindo países como China, República Tcheca, Islândia, México, Polônia, Taiwan, Reino Unido e Uruguai. 

Protagonizado por Denise Weinberg, com Rodrigo Santoro, Adanilo e a atriz cubana Miriam Socarrás no elenco, o longa é situado na Amazônia, em um Brasil quase distópico, onde o governo transfere idosos para uma colônia habitacional em que vão “desfrutar” seus últimos anos de vida. 

Antes de seu exílio compulsório, Tereza (Denise), uma mulher de 77 anos, embarca em uma jornada para realizar seu último desejo. Uma aventura sobre resistência e amadurecimento ao longo dos rios da Amazônia.

O longa está em exibição nos cinemas, com distribuição da Vitrine Filmes

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