Em produção desde 2004, Sicko, o novo manifesto do documentarista Michael Moore (Fahrenheit 11 de setembro) enfim vai chegar ao público. O filme-denúncia sobre a máfia da indústria farmacêutica, dos planos de saúde e do sistema de assistência médica nos Estados Unidos terá a sua première em Cannes, em maio. Antes disso, continua rendendo polêmica.
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O jornal The New York Post, conhecido por sua postura conservadora, fez uma matéria para falar de um dos momentos de Sicko que mais devem gerar catarse no cinema. Moore convidou ex-trabalhadores do Ground Zero, o pedaço de Nova York onde caíram as Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001, que desenvolveram problemas respiratórios, para se tratar em Cuba.
Foram duas semanas em fevereiro para provar que o sistema médico gratuito da ilha socialista de Fidel é melhor que o capitalista de Bush. Viagens entre os dois países são restritas devido ao embargo comercial que os EUA impõem a Cuba. A equipe de Moore entrou no país com a famosa licença que Fidel cede a "empreitadas jornalísticas".
Segundo uma fonte do jornal, o grupo de trabalhadores voltou da viagem "absolutamente feliz".