Ian McDiarmid (Palpatine) e George Lucas no set de A vingança dos Sith |
Durante a première mundial de Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith no Festival de Cannes, George Lucas falou sobre o significado da história do filme no mundo moderno.
O cineasta confirmou que tinha em mente o Vietnã, o presidente Nixon e uma investigação da democracia e como um senado pode submeter-se a um ditador quando escreveu a história na década de 1970.
Mas nem só o mundo moderno é espelhado nas manobras de Palpatine para transformar a República em um Império... também pensava na Roma antiga, na França revolucionária e em Hitler, comentou. São sempre os mesmos padrões: ameaças externas levando à necessidade de maior controle [por parte do governo] e a democracia falhando por disputas internas. Espero que essa situação nunca aconteça no nosso país. Talvez o filme sirva para alertar as pessoas sobre esse perigo, sugere.
Apesar da frase parecer extremamente direcionada à política Bush, Lucas diz que o problema no Iraque nem existia quando escrevi o filme. Na época estávamos financiando Saddam Hussein e dando a ele armas de destruição em massa. O problema era o Irã. Mas os paralelos entre o que fizemos no Vietnã e o que estamos fazendo no Iraque são inacreditáveis, alfineta.
O diretor recebeu ontem a maior honra de Cannes: o troféu pelo conjunto da obra.
Episódio III - não perca o artigo DA FRIGIDEIRA do Omelete amanhã à tarde - chega às telas mundialmente em 19 de maio e diversas redes de cinema brasileiras já estão vendendo ingressos para a primeira sessão, que acontecerá no primeiro minuto da quinta-feira. Compre o seu aqui.
Confira também os dois novos comerciais de TV do filme:
Trailers e comerciais:
Protect
l Seduction
l Jedi
Action I l Jedi
Action II l Unite
l Teaser l Trailer