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Filmes que foram flops no cinema e hits no streaming

Relembre obras que só alcançaram sucesso e reconhecimentos depois que deixaram as telonas

1 min de leitura
FB
11.09.2025, às 06H00.

Créditos da imagem: Divulgação

Produzir filmes em Hollywood é sempre uma aposta alta – mas que nem sempre alcança resultados favoráveis. Alguns estúdios investem milhões na realização de uma obra cuja arrecadação, às vezes, mal cobre o próprio orçamento.

No entanto, a passagem inglória pelas telonas nem sempre significa o “game over” para um projeto aparentemente mal-sucedido.

Não raro, filmes que foram rechaçados por público e crítica quando em cartaz nos cinemas alcançam um reconhecimento tardio, transformando-se em grandes êxitos através de outras mídias – e, em alguns casos, sendo alçados até mesmo ao status de clássicos.

É o caso, por exemplo, de O Último Caçador de Bruxas (2015). O longa estrelado por Vin Diesel amargou uma bilheteria decepcionante e foi pessimamente avaliado pela crítica a seu tempo – mas ganhou um fandom inesperado e crescente nos últimos anos através do streaming, a ponto de uma continuação da história ter sido anunciada na última semana.

Acompanhe, a seguir, outros casos de obras que só caíram no gosto popular depois que já haviam deixado as salas de cinema.

O Esquadrão Suicida (2021)

Misto de continuação e reboot do filme (quase) homônimo de 2016, Esquadrão Suicida, falhou miseravelmente em repetir o êxito comercial de seu precursor, arrecadando menos que o próprio orçamento!

O jogo virou, entretanto, quando a obra de James Gunn foi parar na internet. Ela alcançou 4,7 milhões de visualizações apenas em suas três primeiras semanas de exibição na HBO Max e é recordada até hoje como a maior estreia de um filme da DC Comics no catálogo estadunidense da plataforma.

Branca de Neve (2025)

A adaptação live-action do clássico animado Branca de Neve e os Sete Anões (1937) colecionou controvérsias desde sua pré-produção, o que culminou em um retumbante fracasso comercial nos cinemas.

Motivos para isso não faltaram, desde as questões políticas envolvendo suas protagonistas, Rachel Zegler (Branca de Neve) e Gal Gadot (Rainha Má), até as mudanças profundas e duvidosas no enredo, na tentativa de alinhá-lo aos valores da sociedade moderna.

Quando já não parecia haver mais esperança para o projeto, a chegada ao streaming veio para salvá-lo do flop total.

Incluído em junho no catálogo do Disney+, o novo Branca de Neve tornou-se um dos maiores sucessos da plataforma neste ano, integrando seu Top 10 por quase 70 dias consecutivos e mantendo-se constantemente entre as atrações mais vistas da casa.

Clube da Luta (2000)

Baseado no romance homônimo de Chuck Palahniuk, teve uma recepção medíocre nos cinemas a seu tempo, embora com melhor acolhimento da crítica.

O ponto de virada foi seu lançamento em DVD, que fez dele um sucesso comercial logo nas primeiras semanas de vendas – e o converteu ao longo dos tempos em uma obra cult, a tal ponto de animar o autor do livro original a produzir uma sequência em graphic novel para a história.

A Casa de Cera (2005)

Adaptação livre de dois filmes antigos, das décadas de 1930 e 1950, fracassou em um primeiro momento ao tentar adaptar para o século 21 a premissa do museu de cera que se transforma em palco de carnificina.

Não arrecadou mais que US$ 70 milhões no cinema – contra um orçamento de R$ 40 milhões – e, apesar de algumas críticas positivas, virou alvo de deboche nas premiações da época, sobretudo por conta da participação de Paris Hilton em um papel secundário.

Seu resgate pela Netflix em 2020, no entanto, permitiu que mais de uma geração de cinéfilos pudesse reavaliar sua percepção sobre a obra.

Houve, inclusive, quem clamasse por uma continuação tardia da história – que, os próprios produtores reconheceram, infelizmente já estava tarde demais para acontecer…

Corpo Fechado (2000)

Já trilhando seus passos no caminho da consagração, iniciado com O Sexto Sentido (1999), M. Night Shyamalan produziu este filme que até fez uma boa bilheteria e arrancou elogios da crítica – mas só viu seu fandom se fortalecer mesmo quase uma década depois de seu lançamento oficial.

O êxito tardio de Corpo Fechado – que, em 2011, chegou a ser listado pela revista Time entre os dez melhores filmes de super-herói em todos os tempos – animou Shyamalan a criar uma continuação indireta da história, nos filmes Fragmentado (2016) e Vidro (2019).

 

Nunca Mais (2002)

Jennifer Lopez amargou o insucesso neste drama catártico sobre uma mulher que, perseguida por um ex-marido violento, cansa-se de fugir de seu algoz e usa técnicas de luta para poder se defender dele de peito aberto.

Nunca Mais mal arrecadou o próprio orçamento em bilheteria e foi massacrado pela crítica – mas, assim como A Casa de Cera, ganhou uma recepção mais calorosa do cinéfilo moderno ao ser resgatado no início desta década pela Netflix, onde chegou a figurar entre os títulos mais vistos.

Um Sonho de Liberdade (1994)

À distinção da maioria dos exemplos aqui listados, a obra do diretor Frank Darabont não teve que esperar muito para encontrar o reconhecimento que não lograra nas bilheterias.

Unanimidade entre os críticos de seu tempo, foi indicado a sete Oscars e contou, inclusive, com um relançamento nos cinemas – antes de se tornar um dos títulos de maior sucesso nas locadoras do ano seguinte.

Hoje, é recordado com uma das melhores filmes produzidos por Hollywood na década de 90.

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A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971)

Pouca gente sabe, mas este clássico do cinema infanto-juvenil fora um grande fracasso comercial nas telonas, tendo arrecadado apenas US$ 1 milhão acima do próprio orçamento.

Não demorou, porém, para que a história de Willy Wonka (Gene Wilder) passasse a ser vista com melhores olhos pelo grande público, por meio de vendas caseiras e de suas constantes transmissões televisivas.

A Fantástica Fábrica de Chocolate chegou a ganhar um remake com Johnny Depp em 2005, também elogiado e com uma bilheteria mais expressiva.