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"Ele tem algo sarcástico no modo de atuar", diz dublador de The Rock

Guilherme Briggs, um dos grandes nomes da dublagem nacional, fala sobre o trabalho em Arranha-Céu

13.07.2018, às 18H24.

Voz brasileira de Buzz Lightyear, do Rei Julien de Madagascar e do Super-Homem de Henry Cavill, Guilherme Briggs está “em cartaz” atualmente no Brasil nas duas maiores estreias deste fim de semana em circuito: ele dubla Dwayne “The Rock” Johnson em Arranha-Céu: Coragem Sem Limites e dubla empoladas sardinhas serviçais do cruzeiro de Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas. Ambos os trabalhos têm um simbolismo afetivo para o dublador, um dos mais populares do Brasil nos últimos 20 anos.

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“Sou fã das animações do Genndy Tartakovsky, desde Laboratório de Dexter, e revejo sempre o trabalho dele na franquia Hotel Transilvânia, reprisando os dois primeiros filmes em sessões de DVD lá em casa. Já o Dwayne, ele tem uma coisa soltinha, sarcástica no modo de atuar, que eu adoro há tempos. Venho dublando ele há anos e aprendendo com ele, vendo sua evolução”, diz Briggs.

Postagens afáveis de Dwayne Johnson no Twitter e no Instagram ampliaram o apreço de Briggs pelo ator. “Gosto de dublar alguém que é encarado como um ator querido. Comecei a reparar como Dwayne age nas redes sociais e noto que ele é uma pessoa muito carinhosa com os fãs, adorável com a família”, diz Briggs. “Sempre que tem tempo, Dwayne visita pessoas em hospitais. É bacana quando alguém trabalha na base da bondade. Ele se esforça muito como ator, para melhorar. E, embora faça majoritariamente filmes de ação, ele tem muito talento para humor. Gosto de vê-lo em comédias como Um Espião e Meio e Jumanji. O humor é o melhor dele”.