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Diretor do filme <i>O homem sem passado</i> se recusa a comparecer ao Oscar

Diretor do filme <i>O homem sem passado</i> se recusa a comparecer ao Oscar

MF
20.03.2003, às 00H00.
Atualizada em 14.11.2016, ÀS 23H00

Ainda não se sabe se o Oscar vai ou não acontecer neste domingo, 23 de março, mas a guerra já causou uma baixa à premiação.

Aki Kaurismaki, diretor do filme O homem sem passado, mandou uma mensagem ao presidente da Academia, Frank Pierson, dizendo que não vai comparecer à entrega do Oscar.

Em sua carta, o finlandês diz que ele e sua companhia se recusam a comparecer a eventos enquanto os Estados Unidos preparam um crime contra a humanidade cujo único e vergonhoso objetivo são seus interesses financeiros.

O boicote não é contra a Academia, nem aos cidadãos americanos, apenas uma demonstração de sua postura contra a invasão ao Iraque. "O cinema deve sobreviver, mas esta chance deveria ser dada também aos civis iraquianos: crianças, homens e mulheres", completa Kaurismaki em sua carta.

Em outubro, Kaurismaki deixou de participar do Festival de Nova York em forma de solidariedade ao diretor iraniano Abbas Kiarostami, que teve seu visto negado pela imigração ianque.

Em outra manifestação contra a guerra, vários atores planejam um protesto mais silencioso: eles estarão usando um pin com os dizeres "Artists United To Win Without War" (artistas unidos para vencer sem guerra). Algumas estrelas a usar acessório devem ser Dustin Hoffman, Michael Moore, Jim Carrey, Julianne Moore, Ben Affleck, Jake Gyllenhaal, Maggie Gyllenhaal, Maria Bello, Kirsten Dunst e Salma Hayek.

A idéia surgiu depois que vários foram "aconselhados" a não tornar o microfone em um megafone contra a guerra.