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Da Frigideira: Mandando Bala (Shoot´Em Up)

Ação frenética economiza nas palavras, não na pólvora

ÉB
04.09.2007, às 00H00.
Atualizada em 18.12.2016, ÀS 17H04

O Omelete conferiu Shoot´Em Up (Mandando Bala no Brasil) na Comic-Con 2007 em San Diego. Tivemos a oportunidade de ver o filme ao lado de seu diretor e roteirista, Michael Davis, e parte da equipe. Pena que Monica Bellucci não estava.

Uma crítica aprofundada do filme (tanto quanto ele permite), juntamente com entrevistas exclusivas com Clive Owen e o diretor, você vai conferir por aqui em novembro, pouco antes da estréia do longa no Brasil (marcada para 2/11), mas quisemos aproveitar o espaço da coluna Da Frigideira para falar um pouco do diretor e da diversão pura que é Shoot´Em Up.

O filme passa num susto. Começa com tiroteios e termina com tiroteios, quase sem tempo pra respirar. Lembra daquela premissa divulgada em junho de 2005: "tiroteio durante cenas de sexo, queda livre, parto..."? Tudo verdade. E deliciosamente exagerado. Davis, sujeito pacato e a cara de Steven Spielberg (o encontramos numa festa depois da exibição e foi um choque), levou a sério sua homenagem ao cinema de ação chinês. Não foi por acaso que ele vendeu seu peixe em Hollywood com a frase "Esse é o sonho molhado de John Woo".

A história é orgulhosamente rasa. Um cara (Clive Owen), parado no ponto de ônibus comendo cenoura, vê uma garota ser perseguida por um valentão. Mas ele odeia valentões. Em menos de 10 minutos o sujeito - que por acaso é um supersoldado - está atolado até o pescoço com uma trama que envolve prostitutas, engenharia genética, matadores de aluguel e bilionários.

Mas se não podemos entrar em detalhes ainda, vale comentar que apesar de não ter qualquer intenção de coerência narrativa, o filme, pelo menos, encontrou uma função dentro da história para os avantajados seios de Bellucci. Acredite, seu decote e recheio, pela primeira vez na Nona Arte, servem à trama - e não apenas como colírio! Um gênio esse Davis.

 

 (veja clipes)