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Crítica

Carga Explosiva | Crítica

Cumpre o que promete

05.12.2002, às 00H00.
Atualizada em 06.11.2016, ÀS 01H06

Turco em Snatch - Porcos e Diamantes (Snatch, de Guy Ritchie, 2000), o ator britânico Jason Sthatam, especialista em Artes Marciais, ainda não pôde exibir todo o seu potencial físico na tela. Em filmes como Penalidade Máxima (Mean Machine, de Barry Skolnick, 2001) e O Confronto (The One, de James Wong, 2001), ele era um simples coadjuvante, mas já distribuía os seus pontapés. Carga Explosiva (The Transporter, 2002), o ator ganha uma chance dourada. O francês Luc Besson, diretor de O Quinto Elemento (The Fifth Element, 1997), responde pela produção, pelo visual arrojado e pelo roteiro. Aliás, Besson, um cineasta cult afinado com gêneros de ação típicos de Hollywood, cada vez mais se mete em películas de artes marciais. Já o chinês Corey Yuen, coreógrafo de lutas nas produções de Jet Li, cuida da co-direção, ao lado do francês Louis Leterrier.

Frank Martin, um entregador de perigosas mercadorias na França, cujos princípios envolvem algumas regras básicas - duas delas, nunca deixar missões pela metade e nunca abrir os pacotes em questão.

Wall Street (Matt Schulze), Martin percebe que a carga da vez está viva, arromba o caixote e encontra uma linda jovem chinesa (Qi Shu), amarrada e amordaçada. Quebrado o protocolo, o casal começa a ser perseguido pela polícia local, pelos contrabandistas interessados na imigração ilegal de asiáticos, e por toda sorte de capangas karatecas - uma justificativa para os duelos muito bem coreografados.

Carga Explosiva cumpre o que promete. Não faltam sequências criativas, que inovam o gênero da pancadaria. Mas cuidado. Se você se interessou pela película, assim como muita gente, depois de anão estão no filme. Uma prática revoltante de propaganda enganosa - e cada vez mais freqüente.

Nota do Crítico
Regular