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Crítica

Entrando Numa Fria | Crítica

Escorrega, mas faz rir

12.01.2001, às 00H00.
Atualizada em 03.11.2016, ÀS 12H06

Conhecer os pais da namorada e ser aprovado pelos futuros sogros é uma situação corriqueira. Mas nem sempre a pessoa consegue causar uma boa impressão.

No caso do enfermeiro Greg Fornika (em inglês, o sobrenome é Focker, trocadilho com o mais pronunciado palavrão da língua de Shakespeare), o primeiro encontro com os pais da namorada é uma catástrofe. O personagem interpretado por Ben Stiller no filme Entrando Numa Fria comete uma sequência de gafes desastrosas.

Teri Polo
é Pam, a namorada de Greg. O casal vai passar um fim de semana na casa dos pais dela. Começa, então, o pesadelo de Greg.

Jack Byrnes, interpretado por Robert de Niro, é um pai superprotetor. Para ele, ninguém merece a filha. E o pior: é um especialista em descobrir mentiras. Em meio às confusões, Greg acaba se contradizendo e sua reputação cai em desgraça. Até o gato da família acaba tumultuando a vida do namorado trapalhão.

O único apoio vem da mãe, interpretada por Blythe Danner, que funciona como ponto de equilíbrio na trama.

Entrando Numa Fria era um curta de baixo orçamento, produzido pelo comediante e ator Greg Glienna. Talvez isso explique o esgotamento das gags ao ser transformado neste filme de 107 minutos. Nas cenas finais, só para atestar que se trata de uma produção de Hollywood, aparecem clichês tão velhos quando o próprio cinema.

Mas o diretor Jay Roach, o mesmo de Austin Powers, consegue um bom resultado. Com a ajuda de Robert DeNiro, agora definitivamente consagrado em comédias, a fita arrecadou mais de US$ 160 milhões nos EUA, chegando a ficar quatro semanas em primeiro lugar entre os mais assistidos. O roteiro tem boas piadas e garante a diversão.

 

Nota do Crítico
Bom