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Crítica

ARQ | Crítica

Estreia na direção de roteirista de Orphan Black decepciona

ÉB
11.09.2016, às 19H52.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H37

Um dos roteiristas de Orphan Black, Tony Elliott faz em ARQ sua estreia como diretor de longas. E a realiza direto no gênero de sua preferência, a ficção científica distópica.

No filme, um cientista e sua esposa, vividos pelos conhecidos da TV Robbie Amell (The Flash) e Rachael Taylor (Jessica Jones), vivem em um futuro pós-apocalipse climático-nuclear. A história começa com o inusitado reencontro dos dois depois de meses, em um loop temporal causado pelo Arq, o gerador de energia em que ele está trabalhando e que atrai a atenção dos dois grupos que lutam pela supremacia do planeta.

ARQ almeja as grandes ideias do sci-fi. Pretende tratar de tecnologia e responsabilidade e o faz em um complicado cenário de viagem no tempo. Mas são conceitos sofisticados demais para o abismal orçamento do filme. ARQ se passa quase que integralmente dentro de um galpão de concreto, a máquina do tempo é um cilindro de alumínio girando e todos os efeitos especiais se resumem a um soco-inglês elétrico e três segundos de um robô. A precariedade distrai da trama, que também não é tão surpreendente assim, já que se parece demais com No Limite do Amanhã - viva, morra e tente outra vez.

Alguns anos atrás, por tratar-se de uma produção para a TV, talvez até desse pra relevar. Mas com o padrão estabelecido atualmente na Netflix, que distribui o filme, a decepção é inevitável.

Nota do Crítico

Regular
Érico Borgo

ARQ (2016)

ARQ (2016)

2016
16.09.2016
1h28 min
Ficção Científica
País: EUA