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Crítica

A identidade Bourne | Crítica

Um filme tipicamente americano rodado inteiramente na Europa

18.10.2002, às 00H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 13H13

Numa noite tempestuosa em alto-mar um tripulante de um barco pesqueiro consegue ver um corpo boiando. Após o resgate descobre-se que mesmo com dois tiros nas costas e o “banho forçado”, o cara está vivo. Se tais possibilidades já não fossem remotas o bastante, o comandante da embarcação é um italiano de uns 50 e tantos anos que fala inglês e tem a mão tão firme que consegue operar o nosso amigo mesmo com o barco balançando mais que a câmera de A Bruxa de Blair.

A Identidade Bourne

O que aconteceu? Quem atirou nele? Quem é ele? Essas perguntas são feitas tanto pelos espectadores quanto pelo pelo próprio protagonista, que está sofrendo de amnésia. Tudo o que sabemos é que ele fala várias línguas, sabe diversas técnicas de lutas e tem uma conta num banco da Suíça.

Apesar de ter sido inteiramente filmado na Europa, A Identidade Bourne (The Bourne Identity, 2002) é um filme tipicamente americano. Além de todas estas impossibilidades aí em cima, tem a menina que acaba se envolvendo com o mocinho e tem o bandido. Mas para falar a verdade, nada disso importa muito.

A direção sempre competente de Doug Liman (Swingers, Vamos nessa) ameniza os clichês. Claro que o carisma de Matt Damon (Um Gênio Indomável, O Talentoso Ripley) e de Franka Potente (Profissão de Risco, Corra Lola, Corra) ajudam bastante. O cenário faz o resto. A perseguição pelas ruas de Paris pode ser incluída facilmente numa das melhores do gênero.

É difícil acreditar que Matt Damon pode ser um bom herói de ação? Ei, estamos falando de Hollywood. Nada aqui é impossível! :)

Nota do Crítico
Bom