Em entrevista para a BBC News, Gal Gadot falou pela primeira vez sobre a polêmica envolvendo sua escalação no novo filme de Cleópatra. A produção foi acusada de whitewashing (embranquecimento) por não contratar uma atriz com a mesma origem da personagem:
“Primeiro de tudo, se você quer ser fiel aos fatos, então Cleópatra era da Macedônia. Estávamos procurando por uma atriz dessa origem que poderia se encaixar com a personagem. Ela não estava lá e eu era muito apaixonada pela Cleópatra. Tenho amigos do mundo todo, e eles podem ser mulçumanos, cristãos, católicos, ateus, budistas, ou judeus, é claro… Pessoas são pessoas e eu quero celebrar o legado de Cleópatra e honrar esse ícone histórico incrível que eu admiro tanto (...) Sabe, qualquer um pode fazer esse filme. Estou muito feliz que vou fazer meu próprio filme também”.
A BBC ressalta ainda que, embora a figura histórica tenha sido representada por mulheres brancas no cinema e na TV, estudos recentes apontam que Cleópatra tinha uma etnia mista e não tinha a fisionomia 100% europeia.
Patty Jenkins, que trabalhou com Gadot em Mulher-Maravilha, vai dirigir o longa, que terá Laeta Kalogridis (Alita: Anjo de Combate, Alexandre e Ilha do Medo) como roteirista. Ainda não há mais detalhes de elenco, produção, ou previsão de filmagens.
A história da última rainha do Egito já foi contada várias vezes em Hollywood, incluindo uma em 1934 estrelada por Claudette Colbert e a conhecida megalomaníaca versão de 1963, protagonizada por Elizabeth Taylor.