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X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido | Omelete Entrevista James McAvoy e Patrick Stewart

Os dois professores X falam do encontro de gerações no novo filme dos mutantes

21.05.2014, às 18H23.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H24

Em entrevista com Marcelo Hessel, James McAvoy e Patrick Stewart, de X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido, falam sobre calvície no futuro, atuarem juntos, passar a tocha e faraós.

 

Primeiramente, muito obrigado por estarem aqui.

James McAvoy: Eu que agradeço.

Eles salvam o mundo no final mas você ainda perde seu cabelo no futuro...

JM: Aparentemente sim. O futuro não está mais escrito, agora ele é um fluxo então pode haver alguma intervenção, mas não, eu acho que definitivamente... eu quero isso. Eu achei que ia acontecer nesse filme mas não estava no script.

Patrick Stewart: Como falávamos antes. Posso mencionar algo que... Quando eu fui escalado para fazer o Capitão Picard em Jornada nas Estrelas, na primeira coletiva de imprensa Gene Roddenberry, criador da série, foi perguntado "certamente no século 24 haverá um padrão para a calvície masculina, sabe, haverá uma cura para o padrão de calvície. Então por que escalar um ator careca para o papel? E o Gene falou "No século 24 ninguém vai ligar".

É isso mesmo.

PS: Foi uma bela resposta, não foi?

Nesse filme vocês têm uma cena juntos, era o seu primeiro dia nas filmagens, certo?

JM: Certo.

Como foi, você estava nervoso?

JM: Sim, eu estava. Eu tive que emular ao mesmo tempo que desviava da performance do Patrick. Foi meio que tentar chegar num ponto em que o público acreditasse que fosse a mesma pessoa ao mesmo tempo que é completamente diferente porque são momentos drasticamente diferentes na vida dele. Foi uma tarefa grande e tinha muito a ser feito, além de ter sido o meu primeiro dia e ter entrado nesse grupo de atores, essa companhia, esses X-Men. Eu estava entrando nos X-Men, entende o que digo? É um grande negócio, eles são tão inclusivos e compreensivos, sou muito grato.

E quem faz a melhor imitação. Você do Sir Patrick ou o Michael Fassbender do Ian McKellen?

PS: Os dois são muito bons.

JM: Acho que a minha imitação do Ian é melhor do que a do Michael, na verdade.

Nesse filme parece que você está passando a tocha para a nova geração. Então, você sente que quer voltar ou agora o trabalho é do James?

PS: A tocha foi passada e é isso, está tudo acabado.

JM: Você precisa voltar. Nós podemos voltar e passar a tocha de novo. Volte, tá, vamos ficar juntos.

PS: Na verdade, possivelmente está ficando mais legal agora do que nunca. Agora que temos essa mistura de eras, gerações e, vamos ser honestos, um elenco sensacional.

E quando você voltar será com um contrato por filme ou para mais filmes?

JM: Eu tenho um contrato para três filmes dos quais fiz dois.

O Bryan Singer falou que o próximo filme, "X-Men: Apocalipse", é mais como um filme de desastre. O que podemos esperar do Professor X no futuro? Nesse próximo filme.

PS: Eu não sei onde entraríamos nessa.

JM: Não faço ideia.

PS: Eu sempre quis fazer um faraó.

JM: Legal.

PS: Nossa, isso soou muito bem, né? Sabe, eu esperava uma reação mais positiva.

JM: Eu estarei lá e serei o primeiro na fila.

PS: Porque cabeças carecas eram bem populares no Egito naqueles dias.

JM: Eram mesmo?

PS: Sim, estava na moda.

Acho que Ramsés era careca.

PS: Ramsés era careca, sim.

JM: Gordon Ramsés, claro.

Então, Patrick. Você tem algum momento favorito dos filmes em todos esses anos?

PS: Eu gosto do momento em que o Wolverine acorda nesse filme. Tenho que tomar muito cuidado com o que falo porque se trata de detalhes da trama que não quero que o público saiba. E existe uma certa música tocando, quando ele acorda, que ouvimos anteriormente no filme. Eu amo aquele momento, porque sentado com os espectadores duas noites atrás todos entenderam, e o que entregou isso a eles foi a música que foi tocada.

Muito obrigado pelo tempo de vocês.

JM: Obrigado, cara. Felicidades.

 

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