Parece que a maré de azar de Spider-Man: Turn Off the Dark, o musical do Homem-Aranha, está passando.
Depois de despedir a diretora, problemas no fluxo de caixa, artistas machucados, demissão de atores, mudanças de roteiro e críticas negativas, a estreia oficial finalmente aconteceu - e os produtores estão registrando lucros.
O musical mais caro já realizado (US$ 75 milhões), que consome mais US$ 1 milhão por semana, está com sessões lotadas e os ingressos começam, finalmente, a superar os custos. Na última semana a bilheteria chegou a US$ 2 milhões. A ideia agora é criar novos números frequentemente, para manter o público interessado e voltando a cada temporada para avaliar as novas cenas.
Ao NY Times, o produtor Jeremiah J. Harris disse que a estratégia da produção é manter o espetáculo exclusivo da Broadway mais algum tempo, para aperfeiçoar a experiência ao máximo, só depois criando montagens itinerantes para outros mercados.
Os lucros, porém, ainda estão longe de empatar os custos do desenvolvimento da peça. Especula-se que sejam necessários mais 5 anos em cartaz para que o musical torne-se um sucesso efetivo.
Phil McKinley é atualmente o diretor.
