AS INÚMERAS TENTATIVAS
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No final dos anos 80 e início dos 90, os quadrinhos produzidas pelos estúdios Ely Barbosa tentaram reproduzir o fenômeno Turma da Mônica, mas não puderam manter o interesse das crianças, sendo abandonados pela editora que os publicava. Depois disso, outras personagens surgiram, geralmente baseadas em fórmulas vencedoras em outros meios, cujo sucesso se visava duplicar nos quadrinhos. Mencionando-se apenas as mais felizes e deixando de lado os vários pastiches de mau gosto e pessimamente elaborados, colocados no mercado brasileiro, pode-se lembrar revistas como O Menino Maluquinho, de Ziraldo Alves Pinto; Os Trapalhões, versão infantil de famoso grupo de comediantes da televisão brasileira; e Senninha, baseada na infância do piloto Ayrton Senna.
A partir da segunda metade dos anos 90, a publicação de novos títulos infantis, devido à retração do mercado, tornou-se menos atrativa para as grandes editoras. O novo século surge em um mercado encolhido mas ainda assim polarizado, no qual continua imperturbado o predomínio das revistas produzidas pela Maurício de Sousa roduções Artísticas e publicadas pela Editora Globo. No entanto, se essa configuração representa uma dificuldade para o gênero, pode, também, apresentar uma oportunidade antes inexistente, pois a desistência das grandes editoras em apostar no mercado infantil abre as portas para que editoras menores o façam. Isto pode representar promissoras sementes para a renovação do gênero no país, com o estabelecimento de maior leque de alternativas de leitura.
No próximo artigo desta série, as mais recentes publicações infantis do Brasil
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