O rapper Emicida chamou ao palco Budweiser o também músico Criolo, que entrou com uma camisa escrito "Vote". Em seguida, o anfitrião puxou um coro para xingar o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Após o público insultar o político, Emicida disse que "a voz do povo é a voz de Deus" e provocou: "pode multar", em referência à decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que definiu multa de R$ 50 mil para artistas que fizessem comentários políticos no festival.
Emicida, Criolo, Rael da Rima, Mano Brown, KL Jay e outros artistas prestam homenagem a Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, que morreu na última sexta-feira (25). A banda se apresentaria no Lollapalooza neste domingo (27).
A decisão liminar divulgada no último sábado, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral Raul Araujo avaliou que as manifestações de Pablo Vittar e Marina em seus shows no festival na última sexta-feira se enquadrariam como propaganda eleitoral.
Dessa forma, o magistrado vetou novos atos políticos após ação impetrada pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. A decisão determinava multa de R$ 50 mil ao festival caso outros artistas se manifestassem politicamente.