Quarteto Fantástico (2015)

Créditos da imagem: Quarteto Fantástico (2015)/Fox/Divulgação

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Diretor de Quarteto Fantástico (2015) reassiste o seu filme e faz resenha

Josh Trank foi ao Letterboxd contar a experiência de ver seu filme mais problemático, quatro anos depois

24.11.2019, às 16H30.

Quarteto Fantástico é um dos filmes de herói mais decepcionantes dos últimos anos. Enquanto há muitos divisivos, parece haver consenso entre os fãs de que esse deve ser evitado, além do longa não ter ido bem na bilheteria. Mesmo carregando esse peso, o diretor Josh Trank reassistiu o seu filme quatro anos após a estreia, e aproveitou para publicar uma resenha na rede social Letterboxd.

No texto, que você encontra traduzido abaixo, Trank se surpreende do filme ser menos pior do que esperava, e exalta os poucos pontos bons da obra antes de refletir no papel que desempenhou na produção. Ele indica que fatores externos complicaram ainda mais o projeto, brincando que - assim como Liga da Justiça - deveria ter um corte do diretor, mas rapidamente desfaz sua comparação com Zack Snyder. Para amarrar tudo, ele dá duas estrelas (de cinco) como nota.

Leia a resenha completa abaixo:

Primeiro de tudo seria ótimo se eu buscasse ‘Quarteto Fantástico 2015’ aqui e sequer achasse. Meio que estava esperando que isso acontecesse, mas não aconteceu! E eu estou aqui, então vamos começar: o filme é ok! Estava esperando que fosse muito pior. Eu literalmente não o vejo desde duas semanas antes do lançamento, e eu estava completamente traumatizado. Por que? Bom, falamos disso em outra hora.

O elenco é ótimo. Todos são bons atores, e sinto que há um filme ali, em algum lugar. O elenco merecia estar NAQUELE filme. Todos que trabalharam na produção queria fazer aquele filme, mas não foi o que aconteceu, no fim das contas. Será que eu fiz o filme que eles deveriam estrelar? Sendo honesto, não sei dizer. O que posso dizer é que Quarteto Fantástico tem dois filmes disputando para ser um só. Será que podemos fazer um #SoltemOCorteDeTrank?”, brincou fazendo alusão ao movimento #ReleaseTheSnyderCut, pedindo a versão do diretor Zack Snyder de Liga da Justiça (2017).

Não importa”, continua. “Eu não sou Zack Snyder. Ele é um cineastas cheio de histórias, icônico e lendário que acerta todas desde que eu estava na escola. Já eu, naquela época? Tinha 29 anos e estava fazendo meu segundo filme, em uma situação tão complicada que nenhum cineasta de segundo filme deveria se envolver.

Dito isso, não me arrependo de nada. É uma parte de mim, e só espero que Peyton Reed faça o próximo Quarteto Fantástico e tire de letra. E que ele me dê uma participação especial.

Trank fecha com uma observação: “Minha namorada disse que eu deveria ter falado mais do filme e menos sobre mim.

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