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Por que super-heróis que matam são tão polêmicos?

OmeleTV discute o impacto de atos violentos cometidos por personagens intrinsicamente bons

22.04.2021, às 16H25.

Falcão e o Soldado Invernal chega ao fim nesta sexta-feira (23) e o principal tema da série - martelado de forma bem literal como cada golpe do escudo do novo Capitão América - é o peso moral de ser um super-herói. Afinal, o que isso significa, e o que é abalado quando um super-herói mata?

Porque algo inequivocamente é maculado no imaginário maniqueísta dos super-heróis quando uma morte é mostrada na tela, e a jornada de John Walker na série foi pensada para trazer essa questão à tona. É evidente que seres superpoderosos usam força letal rotineiramente nas suas histórias, mas escolher como lidar com esse elemento e como mostrar isso é o X da questão.

Essa discussão se renovou depois do lançamento do Snyder Cut de Liga da Justiça, que se aproveita da classificação etária no streaming para mostrar a violência de forma mais gráfica. Em entrevistas, Zack Snyder diz que decidiu mostrar essa violência frontalmente porque, para ele, as “consequências” importam e devem ser vistas. Mas mesmo a maneira de mostrar ou não algo na tela é passível de discussão.

Neste OmeleTV, nós tentamos traçar um histórico breve nos quadrinhos e no cinema para entender por que se tornou algo tão presente e reiterado esse tema dos super-heróis que matam. Entra aí uma certa descrença com as próprias narrativas, vinda da saturação do gênero ou do ceticismo dos dias de hoje? Existe diferença entre a morte de Zod em Superman 2, de 1980, e em O Homem de Aço, de 2013? E entre as ações do Falcão do MCU e da Mulher-Maravilha do Snyder Cut?

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