Foto de Divertida Mente

Créditos da imagem: Divertida Mente/Pixar/Divulgação

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Divertida Mente: a ciência das emoções de forma descomplicada

Conheça a ciência das emoções por trás da história do filme Divertida Mente. Este texto não contém spoilers

10.07.2020, às 10H30.
Atualizada em 12.11.2020, ÀS 14H00

Em 2010, o escritor e diretor Pete Docter, da Pixar, procurou a consultoria de Paul Ekman, psicólogo renomado que é pioneiro no estudo das emoções e expressões faciais. Com a ideia do que hoje é o Divertida Mente, o diretor queria um longa-metragem que retratasse uma jornada dentro da mente. E não só isso! Ele queria isso tudo na mente de uma menina de 11 anos, em um momento que ela passava por dias difíceis e grandes mudanças em sua vida.

Apesar de ser uma animação, como você já pôde perceber, o filme foge do superficial, e lida com temas como luto, despedidas e ressignificação de lembranças.

>Como todos nós, Riley, a personagem principal, é guiada por suas emoções – alegria, medo, raiva, nojo e tristeza –, que se transformam em personagens vivendo em uma sede de controle dentro de sua mente, onde a ajudam a tomar decisões no dia a dia e conflitam sobre a melhor forma de navegar em um turbilhão de acontecimentos, numa nova cidade, casa e escola.

Essa história, que se transformou em um dos filmes mais conhecidos da Pixar, é recheada de aprendizados poderosos que, na prática, a gente só aprende no divã – mas que, com muita criatividade e leveza, foram passados no filme. Por isso, o Zenklub reuniu todas eles, com comentários de especialistas para você mergulhar no filme.

Mais sobre o Zenklub

O Zenklub é uma plataforma que disponibiliza consultas online com especialistas em saúde emocional, além de oferecer conteúdos exclusivos que te ajudam a iniciar sua jornada de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal e profissional. 

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Tudo em excesso não é saudável, inclusive as emoções

Foto de Divertida Mente
Divertida Mente/Pixar/Divulgação

Em Divertida Mente, existe uma grande preocupação em manter Riley, a protagonista, feliz. Joy (Alegria) vê tudo com extremo otimismo, roubando a cena de outras emoções, como Raiva, que acabam sendo reprimidas. A Tristeza, em especial, é evitada a todo momento. Fica aí uma grande lição trazida de forma leve: o equilíbrio é fundamental para tudo, principalmente para as emoções

A tristeza é importantíssima e não deve ser evitada

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Divertida Mente/Pixar/Divulgação

Nossa sociedade tem estigmatizado emoções negativas desde sempre, o que nos faz sentir vergonha de senti-las. Mas, uma vida feliz requer a integração tanto do negativo quanto do positivo, que estão dentro de todos nós.

“A tristeza é um sentimento importante. Ela nos permite refletir, a partir das perdas, o que queremos para o futuro e qual história contaremos sobre nosso passado. A tristeza é um sentimento associado à perda de algo. Por isso, uma das funções da terapia é contribuir para que o cliente ressignifique isso”, diz Kelton Medeiros, psicólogo da plataforma. 

Medo e nojo são emoções primitivas necessárias para a sobrevivência

Foto de Divertida Mente
Divertida Mente/Pixar/Divulgação

Ambas as emoções funcionam como mecanismos de defesa: o nojo nos faz evitar comidas suspeitas ou estragadas e o medo nos impede de cometer atos perigosos, que venham a colocar nossa vida em risco.

Segundo especialistas do Zenklub, além da importância, há algumas dicas para lidar com eles: “O nojo é um sentimento importante na evolução humana. Mesmo na atualidade, o nojo está relacionado às nossas aspirações morais. Por meio do nojo, podemos identificar com quais pessoas ou com quais situações desejamos conviver”, disse Kelton.

Já no caso do medo, há formas de aceitação e acolhimento, segundo Natascha Martinez, terapeuta integrativa do #Zen: “Reconhecer e aceitar o medo é o primeiro passo para estarmos conscientes e avaliarmos nossos desafios e obstáculos. A partir desse ponto e na total presença do nosso ser, podemos tomar as melhores decisões e buscar sair da acomodação.”

A raiva permite um alívio da frustração, da injustiça e da ofensa

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Divertida Mente/Pixar/Divulgação

A raiva visa defender os nossos direitos e impor limites em nosso espaço pessoal, como explica Natascha: “A raiva faz parte dos sentimentos que agem como combustível, que nos impulsiona, move, agita. Quando reconhecida e transformada em consciência plena e plano de ação, é um belo catalisador de mudança.”

Que a Pixar é incrível a gente já sabia. Mas, com essa produção, ela trouxe uma das maiores lições de vida da sua história para todas as idades e gêneros, dialogando com o mundo todo. Com Divertida Mente (disponível na plataforma streaming Netflix), concluímos que emoções negativas e positivas são dois lados da mesma moeda!

E para saber mais sobre como lidar com esses altos e baixos, ouça ao episódio do Zencast, o podcast sobre saúde emocional do Zenklub, com Daniel Alves, psiquiatra e autor do livro O Lado Bom do Lado Ruim.

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