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Os 10 melhores filmes de Guillermo del Toro, confira a lista e onde assistir

Diretor mexicano chega aos cinemas e ao streaming com seu novo filme, Frankenstein

6 min de leitura
AC
24.10.2025, às 09H00.
Atualizada em 24.10.2025, ÀS 10H36

Guillermo del Toro é um dos cineastas mais amados da atualidade. Seja pelas criações de mundo em seus filmes, pela paixão que tem pelo cinema ou mesmo suas obras mais pop com super-heróis e monstros gigantes, o mexicano já venceu três Oscars e retorna aos cinemas com seu Frankenstein em busca de novas estatuetas.

Para celebrar a estreia de seu novo filme, fizemos uma votação aqui no Omelete e fizemos o Top 10 do diretor - que gerou até uma polêmia, como você pode ver abaixo!

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10. O Beco do Pesadelo

Reprodução/20th Century

Longe de ser um dos melhores filmes de Del Toro, sua adaptação de O Beco do Pesadelo é uma de suas obras mais interessantes. Talvez o mais “adulto” de seus filmes, este suspense noir dispensa a fantasia em nome de um drama humano que, claro, passa pelas bizarrices dos circos, mas que está mais interessado no estudo da corrupção que leva humanos a jogarem fora seus ideias, um tema excelente para ser explorado com o subtexto do fascismo e nazismo que correm pelas veias deste filme. Vai envelhecer bem. - Guilherme Jacobs

Onde assistir: Disney+

9. Círculo de Fogo

Reprodução/Legendary

Eu vou expressar sua frustração por você, meu caro leitor. Esse filme não devia estar em penúltimo. Fui voto vencido. Sim, Círculo de Fogo é, acima de tudo, simples. Robôs gigantes batendo em kaijus. Aqui está a questão: você já provou um bom hambúrguer? Não há nada muito complexo ali, mas a refeição ainda é prazerosa, divertida e satisfatória – adjetivos que muito se adequam a esse espetacular blockbuster. - Guilherme Jacobs

Onde assistir: Netflix e HBO Max

8. Hellboy

Reprodução/Sonny

A grande parceria entre Guillermo Del Toro e Ron Perlman começou em Blade II, mas foi aqui que ela se consolidou, enchendo o ator de tinta vermelha e próteses para dar vida ao personagem criado por Mike Mignola. Hellboy é o show que Del Toro ama fazer, com criaturas diversas - o visual de Abe Sapien (mais uma parceria, aqui com o Doug Jones) é maravilhoso - e personagens excêntricos. Longe de ser um sucesso comercial, o talento e o nome do diretor garantiram a continuação que melhorou tudo, para depois acabar caindo em produções duvidosas (para dizer o mínimo) em remakes e reboots. - Alexandre Almeida

Onde assistir: Prime Video

7. A Espinha do Diabo

Reprodução/Canal España

As histórias de Del Toro dificilmente se apegam somente à realidade e nunca se limitam à ficção. Entre todos os contos que o diretor criou, A Espinha do Diabo talvez seja o mais real e cru. Uma espécie de primeira versão de Labirinto do Fauno, esse drama com pitadas de horror fala sobre um jovem espanhol na década de 1930 que vê fantasmas numa escola que respira as amarguras da guerra civil do país. A precisão visual do diretor aqui esta na reconstrução de época, na fotografia perfeita sob a penumbra dos conflitos na Espanha, mas também (e principalmente) em como os traumas se materializam nas mentes de crianças e adultos. Ainda que não seja um filme assustador como o título sugere, certamente compõe e comprova a capacidade de Del Toro de manter sua assinatura em qualquer exercício de gênero que se proponha. - Thiago Romariz

Onde assistir: Looke

6. Frankenstein

Netflix

Guillermo Del Toro ama seus monstros e criaturas. Durante as entrevistas para promover Frankenstein, o diretor não se cansou de dizer que o personagem, no filme de 1931, na figura de Boris Karloff, virou seu messias, seu Jesus Cristo. Isso fica claro ao assistirmos sua adaptação para a obra de Mary Shelley. Del Toro dá mais atenção aos sentimentos da Criatura do que qualquer outra coisa. Da dor e ingenuidade após sua criação, ao deslumbramento com o mundo, a dor da perda e a revolta contra seu criador, abraçadas com uma performance incrível de Jacob Elordi. O diretor balanceia sua produção com a história de Victor (Oscar Isaacs), que enche os olhos com a parte técnica e o design de produção característico de suas obras, e o ponto de vista da Criatura, onde a trama realmente ganha seu momento mais interessante, focada no perdão e na sensibilidade. - Alexandre Almeida

Onde assistir: Cinemas ou, a partir de 7 de novembro, na Netlflix

5. Pinóquio

Netflix

Como qualquer filme de Guillermo Del Toro, há criaturas assustadoras em Pinóquio. Mas como em seus melhores filmes, os verdadeiros monstros são os humanos. Uma animação stop-motion que bebe de Frankenstein, este Pinóquio mostra todo o carinho e paixão de Del Toro por fantasia de uma maneira inconfundivelmente palpável, até por preferir o uso de cenários e personagens feitos a mão. Para completar, esse também é um trabalho ímpar de adaptação – levar a história para o fascismo italiano potencializa cada um de seus temas. - Guilherme Jacobs

Onde assistir: Netflix

4. Hellboy 2: O Exército Dourado

Reprodução/Sony

Antes mesmo da estreia de Blade II, Guillermo del Toro já estava com sede de sangue para levar aos cinemas uma de suas HQs favoritas: Hellboy, criada, escrita e desenhada por Mike Mignola. Embora tenha chegado a conversar com Vin Diesel para assumir o papel, seu trabalho ao lado de Ron Perlman em Blade II o fez mudar de ideia. E Perlman personificou o demônio vermelho de chifres cortados como ninguém. Mas foi em Hellboy II: O Exército Dourado (2008) que Del Toro pôde mostrar sua mão - às vezes tão pesada e estilosa quanto o Braço Direito do Destino - se distanciando um pouco da matéria-prima original, bastante nichada, para tentar alcançar um público maior. Conseguiu aumentar seu faturamento global, passando de 99 millhões de dólares para 168 milhões. Porém, o balanço comercial continuou vermelho como a pele do nosso herói, que não ganhou um terceiro filme nas mãos do mexicano. - Marcelo Forlani

Onde assistir: indisponível para streaming no Brasil

3. Blade II

New Line

Se o primeiro Blade já funciona bem como adaptação e filme de ação, a chegada de Guillermo Del Toro para a sequência elevou ainda mais o nível tanto na porradaria, quanto no sangue. Os vampiros ficaram mais ameaçadores e ganharam mais importância na trama que mostra o Caçador tendo que se aliar aos seus principais inimigos para enfrentar uma ameaça ainda maior, os Reapers, que podem acabar de vez com ambas as raças. Entretenimento puro, que podia ter marcado a estreia de Morbius nos cinemas 20 anos antes do filme de Jared Leto, caso o roteirista David Goyer não tivesse seus planos freados pela Marvel. - Alexandre Almeida

2. A Forma da Água

Reprodução/20th Centuy

Quem se espantou com o Frankenstein tragi-romântico e incompreendido de Del Toro ou tem memória curta, ou nunca viu A Forma da Água. O contro de fadas sombrio que rendeu ao mexicano duas estatuetas do Oscar (melhor direção e melhor filme) imagina o romance entre a funcionária surda de uma instação governatural dos EUA e um monstro saído direto do cinema de terror do começo do século. Antissistema de forma enraizada e, por vezes, pueril, mas também idealista de uma maneira que Hollywood precisa reaprender a ser, A Forma da Água resgata a poesia oblíqua que pertence às histórias de monstro – uma das tradições mais nobres do cinemão estadunidense. - Caio Coletti

Onde assistir: Disney+

1. O Labirinto do Fauno

Reprodução/Telecinco

Empoleirado na linha difusa entre fantasia sombria e horror gótico - um território bem familiar para Del Toro -, O Labirinto do Fauno vem enfeitiçando todo público que ousa lhe desbravar há quase duas décadas. É um filme que, como todos do cineasta, se apóia no artesanato para impressionar: com talvez as criações cenográficas e efeitos de maquiagem mais assombrosos do cinema neste século, Fauno nos lembra do perigo e da ameaça que o mundo lusco-fusco da mitologia pode encerrar em si. - Caio Coletti

Onde assistir: Claro tv+