Com Blackest Night, DC mais uma vez chega perto da Marvel no mercado de HQs

No mês passado, a DC Comics conseguiu ter mais títulos no top 10 de mais vendidos do mês, no mercado dos EUA de quadrinhos, do que a Marvel. E a liderança continua. Os números de novembro, revelados esta semana pela distribuidora Diamond Comics e pelo site ICV2, mostram a DC com sete posições no Top 10.

O motivo é Blackest Night, a saga que agita boa parte do Universo DC lá fora (cuja minissérie principal é desenhada pelo brasileiro Ivan Reis, vale lembrar). Em novembro, a editora ainda fez uma promoção especial: a cada número X de exemplares pedidos, cada comic shop recebia uma coleção de anéis dos Lanterna Verde (Vermelho, Negro, Laranja, Amarelo etc.) que podia vender ou dar de brinde para os fãs. Limitadíssimos, os anéis já viraram itens de colecionador.

Com a promoção, a DC conseguiu puxar vendas de séries que andavam mal, como Doom Patrol, Booster Gold e outras. E qualquer argumento contra as grandes sagas de heróis parece cair por terra...

Os bons resultados da DC, porém, não garantiram liderança no mercado. A Marvel ainda ficou com 41,93%, em termos de exemplares vendidos, contra 34,78% da DC. Nos totais de arrecadação, são 37,85% da Marvel contra 31,71% da DC. O título mais vendido da Marvel foi a quarta edição da minissérie Captain America: Reborn.

Alheia à disputa entre as duas majors, a coletânea da série Chew, da Image Comics, de John Layman e Rob Guillory, ficou com o primeiro lugar entre TPBs e graphic novels. Lançado este ano, o título teve um sucesso inesperado ao mostrar as aventuras de um policial cibopata - com o poder psíquico de descobrir a história daquilo que come (ou seja, ele come pedaços de pessoas assassinadas para resolver crimes). No segundo lugar, a paródia The Boys: Herogasm, de Garth Ennis e John McCrea, também não tem nada a ver com Marvel e DC.

Confira as 300 séries e as 300 graphic novels ou coletâneas mais pedidas em novembro nos EUA.