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Entrevista

Robin Hood: Omelete Entrevista Russell Crowe e Ridley Scott

Diretor e astor falaram sobre as filmagens, 3-D, seus filmes e muito mais

13.05.2010, às 00H00.
Atualizada em 15.11.2016, ÀS 04H08

Russell Crowe e Ridley Scott já trabalharam juntos cinco vezes. Fizeram Gladiador (2000), Um Bom Ano (2006), O Gângster (2008) e Rede de Mentiras (2008), além deste Robin Hood (2010), que pretende contar a história do arqueiro inglês sob uma nova visão.

Scott recebeu a imprensa ainda recuperando-se de uma cirurgia no joelho. Ele falou bastante sobre os prelúdios de Alien - O Oitavo Passageiro que está começando e depois, quando Crowe entrou na sala, ambos comentaram bastante sobre as filmagens de Robin Hood, 3-D, exibições-teste e muito mais. Confira!

Robin Hood

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Ridley Scott e Russel Crowe

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Russel Crowe como Robin Hood

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Ridley Scott no set

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Ridley Scott: Você já fez cirurgia de joelho? Bom, já estou na sexta semana de recuperação. Eles separam todos os seus tendões e aí colocam o osso lá, depois pegam dois pedaços de titânio, colam ali, depois tem uma peça que vai no meio e pronto, esse é seu novo joelho.

Pelo menos você não está filmando nada.

Scott: Não, graças a Deus eu não estou filmando. Finalizamos este em setembro, e estou me preparando para começar outro filme.

Todo mundo sabe o filme que você está preparando.

Scott: Ah, você sabe?

Bom, espero que seja.

Scott: Você está falando de Alien?

Sim.

Scott: Bom, não vou fazer esse ainda. Agora estamos na quarta versão do roteiro. Está ficando bom.

Para esse prelúdio de Alien - O Oitavo Passageiro, você está desenvolvendo uma série de filmes?

Scott: Sim, serão dois filmes: prelúdio 1 e 2.

Você vai filmar os dois prelúdios de uma só vez?

Scott: Nesse momento, estou tentando fazer o primeiro.

Está se falando muito que você possivelmente vai fazer Alien em 3-D.

Scott: Ah, claro, claro. Claro que vai ser 3-D.

Você pretende usar as câmeras 3-D que James Cameron usou em Avatar?

Scott: Não, acho que já descartamos essa opção. Jim disse que levou quatro anos fazendo o filme, e que talvez eu conseguisse fazer em dois. Então é uma tecnologia que está mudando toda a hora. Eu até poderia ter feito este filme em 3-D, Robin Hood.

Nós ouvimos algumas notícias de isso poderia acontecer.

Scott: Eu poderia ter convertido Robin Hood se eles tivessem decidido isso em outubro do ano passado, poderia ter encaixado uma versão 3-D de Robin Hood.

Para alguém tão exigente visualmente como você, não faria mais sentido criar em 3-D, já planejar isso?

Scott: Não é um grande problema. As pessoas sempre ficam agonizando sobre se vai ser em 3-D ou convertido. Eu na verdade não ligo muito. É tudo uma questão de como você vai preencher o enquadramento, sabe? Então, se você tem um bom olho, isso não é problema. Se você não tem boa visão então esses palhaços transformam isso numa ciência. Então, está se falando muito sobre isso, gastam tempo demais nisso quando não deveriam.

Sempre ouvi que, filmando em 3-D, você precisa do máximo de iluminação possível.

Scott: Esse é o lado ruim.

E Alien não é a antítese disso, uma vez que os filmes sempre foram escuros, sombrios - uma questão de esconder as coisas?

Scott: Foi isso que Jim disse. Ele disse, "o problema é que você terá que escurecer depois. Vai ter que engolir e iluminar a cena do jeito que você não gosta. E depois, terá que escurecer a cena". Pintar em cima. Você está literalmente pintando por cima. Então, na verdade, se você para pensar, Avatar é um filme de animação.

Você conseguiria fazer um filme de Alien hoje que tenha o mesmo estilo austero e paciente?

Scott: Sim.

Você acha que ainda funcionaria para os espectadores?

Scott: Acho que funciona. Você acha que não?

Acho que sim. O original definitivamente ainda funciona, mas penso que agora as plateias estão acostumadas com coisas que têm mais energia.

Scott: Mas esse filme já tem 29 anos. Agora, perguntar se eu gostaria de re-editar esse filme, eu direi que não. Eu acho que o filme deve ficar como está, porque isso é o que ele é. Se ele seria um pouco mais rápido hoje? Sim. Mas na época eu não tinha nenhuma tecnologia, mesmo. Não tinha nenhuma tecnologia digital. Então, até os que vieram depois começaram a usar equipamentos tecnológicos. Eu não tinha computadores em Alien, foi literalmente tudo físico. Até a nave, que era do tamanho desta mesa, ficava pendurada com um fio e a câmera ia lentamente por baixo dela - eu estava operando a câmera - que ia passando devagarinho embaixo. Usava um ventilador e fumaça de gelo seco para dar uma sensação de movimento. E só. E ficou muito bom, na verdade.

Com o advento do 3-D, Cameron está falando em relançar Titanic em 3-D, e Lucas pensando em converter Star Wars, e Peter Jackson pensando em converter O Senhor dos Anéis. Você pensa em revisitar algum de seus filmes antigos, fazendo uma conversão para 3-D, como por exemplo, Blade Runner?

Scott: Você pode basicamente converter qualquer um, é só chegar para a empresa e dizer "você poderia converter isso para 3-D?". E será mais rápido se eu sentar lá e acompanhar o processo, o que eu faria.

Alguém já fez a proposta para você converter algum dos seus filmes antigos?

Scott: Já.

E o que você acha disso?

Scott: Na verdade, prefiro usar essa energia para outra coisa. Poderíamos ter filmado Robin Hood em 3-D, mas todos estavam hesitantes. Poderia ter sido em 3-D, mas optamos por não fazer, porque o filme é bom o suficiente.

Russell Crowe: Não seria algo ruim fazer uma versão 3-D de Gladiador. É um desses filmes que não se fazem muito. Fizemos esse filme em 1999 e toda semana ele está passando em algum lugar, como destaque no horário nobre. Então é um daqueles filmes que durou. Eu consigo ver um relançamento nos cinemas em 3-D.

Alguns atores deste filme estavam falando que você filmou com muitas câmeras no set e que eles podiam agir como se estivessem dentro daquele mundo. Você teria essa liberdade filmando em 3-D?

Scott: Não tanto, não com essa liberdade total. Mas já me disseram que você não deve fazer isso com câmeras 2-D também, e nós fizemos. E ele é expert em saber onde está cada uma das câmeras.

Crowe: Basicamente, porque sou uma biscate.

Scott: Ele sabe exatamente onde está até a nona câmera. Enquanto outro ator, como Bill Hurt diria, "acho que ele não estava me filmando".

Crowe: Ele está falando especificamente sobre uma conversa que eu tive com William [Hurt]. No fim de um dos dias de filmagem ele estava meio tristonho, sentado no trailer dele e eu e os outros caras estávamos tomando uma cerveja juntos, e eu o convidei para se juntar a nós. E ele disse, "ah, cara, sabe, não dá. Eu não consigo entender o que está acontecendo. Estou lá, fazendo meu trabalho, mas nenhuma vez Ridley pegou um close meu, e eu não estou entendendo. Quer dizer, essa não é uma parte importante da história? Não estou dizendo que minha contribuição é muito mais importante, mas não estou entendendo". E eu disse para ele que tinha cinco câmeras lá. Cinco. E ele filmou quatro vezes. Em cada vez ele muda as lentes e os movimentos de câmera. "Te garanto que ele tem mais close-ups de você do que você poderia imaginar". E ele perguntou, "É assim que ele faz?". Sim, é assim que ele faz. Se você não estiver fazendo o que ele quer, aí ele virá conversar com você.

Scott: E também é uma preferência ou escolha que muda de ator para ator. Você prefere saber onde está a câmera, ou prefere esquecer que ela existe? É uma escolha, não?

Crowe: É. Para mim, eu quero viver dentro daquele mundo.

Scott: É, você nem quer se preocupar com isso.

Crowe: O negócio é que eu gasto todo o tempo que preciso durante os ensaios. Vejo onde as câmeras estão. Pergunto que lentes estão usando e o que preciso fazer entre cada take e o que está mudando. Então já tenho uma boa ideia do que ele vai filmar. Mas também fui acostumado em produções pequenas, em que você não quer desperdiçar nenhum milímetro de película. Você não quer dar as costas para a câmera na parte mais emotiva do filme. Então, é preciso nos movimentos da câmera. Então isso flui bem mais quando você está no set com Ridley.

Scott: Eu cheguei nisso depois de ver atores ficarem frustrados por eu ter perdido takes, que quando voltava para determinado ângulo, já tinha perdido a ação. E isso começou a me deixar louco, então comecei a usar duas câmeras. Aí vi que tinha que ajustar a iluminação um pouco, mas que isso não comprometia quase nada. E quando você faz isso, percebe que pode usar quatro ou seis câmeras, se souber posicioná-las. Porque então você pode gravar uma sequência inteira de um ou dois minutos. É melhor para o ator, que está no personagem, atuar direto na cena inteira do que parar para fazer trechos individuais.

Crowe: E também é melhor para o editor, porque tudo que acontece na frente destas seis câmeras está relacionado.

Scott: Claro.

Crowe: Então, fica mais fácil de montar. Eu já havia tido essa experiência antes de trabalhar com Ridley, quando trabalhei com Michael Mann e Al Pacino, e Michael decidiu que ia usar duas câmeras em tudo. Porque eu gosto de entregar tudo nas três primeiras vezes, enquanto Al usa os primeiros 30 takes para aquecer. Então, Michael simplesmente decidiu filmar toda e qualquer coisa que acontecesse. Então, quando estou em outro filme, usando apenas uma câmera, eu tento manter a energia alta mesmo fora de cena. Você acompanha tudo para não perder o que estava fazendo. Frequentemente converso com atores mais novos, que acham que o trabalho deles só começa quando estão na frente da câmera. E eu digo, "Não, você tem que trabalhar atrás da câmera também".

Scott: Não há nada pior do que dizer para um ator que estaremos prontos em 45 minutos - que na verdade quer dizer uma hora e 15 minutos -, e ele volta para o trailer, xingando. Quando você começa, não pode parar. Isso é morte, morte, morte.

Crowe: Agora, a questão é que existe a ideia de que passar de uma para seis câmeras encarece muito. Mas você poderá alcançar um resultado muito superior em todas as cenas do dia. Então sim, você multiplica o custo por seis, mas essa multiplicação conta a seu favor durante a filmagem.

Scott: Você pode cobrir tudo.

Vocês poderiam falar sobre o desenvolvimento deste projeto?

Scott: Tudo o que você vai ouvir é totalmenbte normal e cotidiano e que acontece em quase todos os projetos.

Crowe: Eu sei que muitas pessoas tentaram dizer que o filme estava se desmantelando e que tudo estava dando errado, até porque demoramos dois anos e meio, se contar desde o primeiro dia que nos deram a ideia até o último dia de filmagem. Mas a verdade é que usamos um período de tempo normal e responsável para desenvolver a história para virar um longa-metragem. Não houve nada extremo nisso. Quer dizer, publicaram umas coisas, mas era só porque não podíamos falar a respeito na época. Então perguntavam, "Você vai interpretar mais de um personagem?". Bem, a parte central de Robin Hood é disfarce e dissimulação, então eu assumo a identidade de outra pessoa. Mas não posso dizer "não" para essa pergunta, mas também não posso explicá-la sem entregar a parte boa da trama. E por não poder responder uma pergunta na sua totalidade, você deixa um imenso espaço aberto para interpretação.

Scott: Isso aconteceu com nós dois. Tentávamos responder as perguntas da melhor maneira possível, na época, e as pessoas simplesmente pegavam essa resposta e criavam algo totalmente diferente, que não era o que tínhamos dito ou o que pretendíamos. Mas acho que você deve gastar o tempo que for preciso para dominar o assunto. Você não quer começar a filmar sem saber o que vai fazer. Então nos permitimos esse tempo. E também houve uma série de datas que foram adiadas. Sabíamos que seria um clima muito difícil se fôssemos filmar em janeiro na Inglaterra, porque filmamos Gladiador na Inglaterra em janeiro. Você começa a filmar as 9h30 e termina às 14h30 porque escurece muito cedo.

Scott: Montávamos as tendas nas montanhas, encerrávamos as 14h para um almoço rápido e já estávamos na tenda do Maximus às 15h. Então, tínhamos sets nas montanhas e era incrivelmente prático, não?

Crowe: Sim. Isso funcionou a nosso favor. Também era difícil organizar toda a artilharia e cavalos e tal, quando você está lidando com lama de 45 cm de altura. Então já sabíamos que janeiro não é uma boa época para filmar batalhas épicas na Inglaterra e esperamos mais um pouco. Obviamente, quando você tem um filme como Gladiador no currículo, ele vai servir de base de comparação para qualquer coisa que você fizer. E acho que de maneira alguma tentamos superar isso, mas aplicamos a mesma metodologia. Não importa o que acontecer, vamos levantar todas as manhãs com o objetivo de fazer algo especial.

O que você acha do processo de fazer as exibições-teste?

Scott: É horrível. Mas ele pensa diferente.

Crowe: Ele odeia, mas eu disse, "Cara, você tem que fazer isso. Precisa fazer. Eu sei que é difícil e que você não vai gostar". Mas, engraçado, eu senti que isso de deu mais uma nova dose de energia, quando começou a ouvir a opinião das pessoas.

Scott: É, deu mesmo. Porque se existe uma certeza na minha profissão é que não existem certezas. Você não sabe de tudo. A importância da exibição-teste é que nesse momento você vê o que realmente funciona. Ou você vai na exibição-teste e um terço da plateia te fala uma coisa que já estava te incomodando um pouquinho. E assim que eles dizem isso, você pensa "merda, preciso resolver isso". Então o que você está fazendo ali é confirmar que determinada coisa é um problema, e que você precisa resolver.

Você é conhecido cortar muitas cenas dos seus filmes. Vocês filmaram material a mais nesse filme? Tem muita coisa que poderia estar no DVD/Blu-ray?

Scott: Filmamos 17 minutos a mais - o que não é muito, na verdade. Fomos muito precisos. Planejamos o primeiro corte para ter 3 horas e 4 minutos. Funcionou porque tudo estava muito fresco e você quer sentir as emoções. Quando estou filmando, a recompensa no fim do dia não é beber alguma coisa e ir para cama. Eu vou direto para uma sala escura, assisto as cenas e como o jantar. Ir para a sala de edição depois é a verdadeira recompensa. A parte divertida é quando você está filmando 18 horas por dia. Não parece divertido, mas é. E é verdadeiramente uma recompensa. Você sente aquela sensação boa do dia anterior, parece que está andando nas nuvens, e aí você sai para beber. E no dia seguinte, já está trabalhando de novo. Mas, no geral, cortar de 15 a 20 minutos é bem norma. E esses 17 minutos que cortamos são muito bons, então já vão direto pro DVD.

Então você vai lançar uma versão estendida?

Scott: Sim. É exatamente o mesmo filme, só adicionando algumas pequenas cenas.

Crowe: Apenas pequenas anotações sobre os personagens, como eles estão conectados e por aí vai.

Scott: Sim, porque é outra dinâmica de exibição. Quando uma pessoa está sentada lá, à noite em sua sala com uma lata de cerveja ou taça de vinho assistindo a um filme, ela é uma pessoa diferente daquela que senta no cinema com um monte de gente. É outra disposição mental. Porque quando você está na sala da sua casa, você está mais disposto a assistir três horas de filme, porque pode pausar, ir ao banheiro, pegar outra taça de vinho e voltar do ponto onde parou. É uma experiência diferente.

Crowe: Sim. E cinema é uma mídia meio estranha. Você pega uma página de roteiro e acha absolutamente necessário filmar aquelas quatro cenas, para explicar totalmente aquele relacionamento. Mas aí você filma, assiste as cenas e percebe que aquele olhar de dois segundos de Lady Marion supre as quatro cenas. Porque agora todos sabem o que ela está pensando e você não precisa mais explicar. Então posso tirar aquelas quatro cenas.

Scott: E você nunca consegue ter certeza do que vai dar certo e entrar no filme.

É interessante te ouvir falar sobre a diferença de apreciar um filme no cinema e em casa. Em um filme como Cruzada, em que as duas versões são extraordinariamente diferentes-

Scott: Quarenta minutos. Foi injusto. Realmente é minha culpa isso, foi um corte bem imbecil.

Você tirou alguma lição dessa experiência para trabalhar em um grande épico, como este?

Scott: O papel de Eva [Green] tornou-se completamente diferente quando descobrimos, historicamente, quem ela era. Ela era a irmã do rei leproso, que realmente existiu. O rei leproso foi infectado com um tipo violento de lepra quando ele tinha 15 anos. Ele morreu aos 25 e teve que ser colocado na sela e amarrado nela com uma espada para que a aparência das coisas fosse aceitável. Aos 19 anos foi quando ele começou a usar a máscara de prata, porque você não podia olhar para ele. Então o filho dela foi diagnosticado com lepra. A história diz que ou o filho dela morreu, ou que ela o matou, pelo poder. Eu não acredito que uma mãe permita que seu filho viva até os 8 anos de idade e depois o mate pelo poder. Eu acho que ela praticou a eutanásia. Acredito que ela o amava demais e não suportou ver seu filho passar pelo mesmo que seu irmão. Então acho que ela o matou nesse contexto, o que é uma coisa extremamente forte e difícil. E nós cortamos isso. Cortei também a parte da curiosidade da criança, em que ele coloca a mão em cima da vela e começa a se queimar e não sente nada. A mão dele tem fuligem, ele olha para ela e na próxima cena ele já está deitado na cama, e um médico egípcio com uma agulha espetando o pé dele. Ele está brincando com um boneco e nem percebe. Mas o cara olha para o médico, que acena com a cabeça que, sim, o menino está com lepra. Então essa trajetória da história no roteiro era ótima. Levamos 15 minutos para chegar nisso. Mas os caras sentados no cinema ficaram impacientes. Em casa, você aguenta. Com a tecnologia que temos hoje, você pode sentar e apreciar com calma. No cinema você vai comer depois, é barulhento, é outra dinâmica.

Você olha seus filmes com essas duas perspectivas?

Scott: Sempre, sempre.

Vocês pensam em voltar a trabalhar juntos?

Crowe: Vamos vendo conforme acontece. Nós não planejamos nada com tanta antecedência. Mas mais cedo ou mais tarde, ele me liga e pergunta, "Você quer fazer esse filme?". E partimos daí.

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