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Entrevista

Omelete Entrevista: Jamie Chung, a Chi Chi de Dragonball Evolution

A jovem atriz conta que quase veio ao Brasil e diz qual foi a parte mais difícil das filmagens

10.04.2009, às 13H00.
Atualizada em 10.11.2016, ÀS 05H04

Antes de conversar a entrevista com a Jamie Chung, a Chi Chi de Dragonball Evolution, nós passamos quase 5 minutos conversando enquanto o meu computador salvava o arquivo do bate-papo que tinha feito com a Emmy Rossum. Nesse tempo, Jamie me contou que quase veio para o Brasil passar o Reveillon com umas amigas. E o papo foi embora. Ela perguntou como eram as coisas por aqui, quando deveria vir, por onde passar, as diferenças entre Rio e São Paulo... o pacote completo. Super doce a moça, viu? Mas imagino que se você está aqui é para saber o que ela tem para dizer sobre Dragonball Evolution, filme no qual ela interpreta Chi Chi, o interesse romântico do Goku. Então vamos lá!

Bom, vamos começar com a pergunta mais básica: como você se envolveu com esse projeto?

Dragonball Evolution

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Jamie Chung: Eu estava fazendo um programa de TV para a ABC em Vancouver quando recebi uma ligação do meu agente falando que ia começar a seleção do elenco do filme. E eu logo fiquei empolgada porque passou da hora! A série existe há mais de 20 anos, não é isso? Eu lembro que já faz mais de 10 anos que eu via o animê. Eu fiquei mesmo bastante empolgada. E quando começou a seleção de elenco eles me chamaram uma, duas vezes e ficavam um tempo sem dar notícias porque estavam correndo o mundo atrás das pessoas certas. Austrália, Hong Kong, Japão, China... o mundo inteiro mesmo procurando pela Chi Chi. E não sei se eu estava no lugar certo na hora certa ou o que foi, mas eu consegui o papel.

E quando você estava fazendo os testes, você se lembra se eles pediam garotas asiáticas ou se todo mundo podia tentar?

Não! Era aberto para todo mundo mesmo. Eles foram de Londres à China e Austrália. O legal do James Wong é que ele é super aberto. Ele não vê as coisas apenas brancas e pretas. Ele queria mesmo reunir um elenco internacional.

E por falar em elenco internacional, por favor fale um pouco sobre Chow Yun-Fat, o cara é um herói por aqui.

Ele é fantástico. Ele é aquele tio legal, sabe? Ele é uma ótima pessoa, preocupado com o seu bem estar. E ele é tão profissional quando chega a hora de atuar. É fascinante ficar assistindo.

E o resto do elenco, você já conhecia alguém dali?

Não. Não conhecia ninguém. Eu sou nova nesse meio. Esse é o meu primeiro grande filme, o que é intimidador. Eu dei o meu melhor, foi um teste para mim também.

E quanto à equipe? Vocês filmaram no México, como foi isso?

Aqueles caras trabalham muito! Olhando o orçamento e os prazos apertados com que trabalhamos e tudo o que o estúdio pedia da gente, é fácil dizer que o filme só aconteceu por causa da equipe. Eles trabalhavam 24 horas por dia sem parar para construir aqueles sets enormes. É incrível a capacidade deles. E estou falando não só de velocidade mas também de qualidade.

O trabalho deles é excelente. Só do Ki do Goku, eles fizeram mais de 100 versões. Eles estavam procurando a saída perfeita sempre. Era uma pressão enorme em cima deles e eles conseguiram.

Como foi trabalhar com chromakey?

Na verdade, eu acabei tendo pouquíssimo trabalho nesse tipo de cenário. O que eu tive de fazer que foi muito difícil foi filmar duas vezes a cena em que eu luto contra eu mesma. Eu tinha que dar uma de mímica e imaginar os outros golpes que a outra eu estava dando. Foi muito duro e complicado. Demorou um tempão.

Essa foi a coisa mais difícil que você fez por lá, né?

Disparado! Eu estava literalmente chutando o meu próprio traseiro. Eu tinha que treinar toda uma coreografia com uma dublê, gravar um dos lados da luta e depois decorar os movimentos do outro lado. Foi muito estranho. Eu tinha que fingir que estava sendo acertada sem ter pessoa alguma me golpeando. Foi bizarro.

Eu estava lendo que vocês tiveram algum treinamento de capoeira. Isso foi para todo mundo?

Quem treinou mais capoeira foi mais o Goku. O pessoal do grupo de dublês 87 Eleven criou movimentos específicos para cada um dos personagens. A Bulma tinha como especialidade as armas, então treinaram com ela movimentos mais suaves. Chi Chi deveria ser durona, com chutes potentes por isso ganhei muito treinamento em taekwondo. E no caso do Goku, eles queriam algo mais orgânico, daí veio a idéia da capoeira.

Não sei se você também ouviu isso, mas existem uns boatos de que o roteiro da sequência estava sendo escrito durante a filmagem desse filme. Você está sabendo de algo a respeito disso?

Ouvi esse boato também de que alguém do elenco já teria lido esse roteiro, mas nada é oficial. Ainda estamos esperando para ver como esse vai se sair nas bilheterias e se for legal vamos torcer para eles quererem fazer essa sequência. O filme deixa uma porta aberta para essa possível continuação. É um filme perfeito para as crianças, bem curto e para deixar aquele gosto de quero mais. Eu ficaria surpresa é se não tivesse ninguém pensando em uma segunda parte.

Qual você acha que seria a direção que a sua personagem iria em uma sequência?

Espero que seja junto com a aventura. [risos]

Bom, tenho de terminar por aqui. Espero que da próxima vez você venha para o Brasil.

Espero que dê certo também.

Nós temos por aqui cidades, praias e pessoas lindas para você conhecer.

Oh... Mal posso esperar para ver tudo isso de perto.

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