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Entrevista

Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles | Omelete Entrevista Michelle Rodriguez

Atriz fala sobre o que a levou a aceitar o projeto e a dureza do treinamento

19.03.2011, às 01H19.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 14H17

Michelle Rodriguez está facilmente entre as atrizes mais duronas de Hollywood no momento. Se tem um papel que exija alguém com garra e atitude, lá está ela! Em Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles, ela faz uma sargento que carrega informações importantes que podem ajudar a acabar com os alienígenas que estão destruindo o nosso mundo.

Em conversa com o nosso correspondente em Los Angeles, Steve Weintraub, editor do site Collider, ela falou sobre os motivos que a levaram a entrar para o projeto e a dureza que foi o treinamento. Assista:

Como você está hoje?

Eu estou ótima, brother.

É engraçado conversar com você desse modo. Eu tento fazer alguma graça nas primeiras perguntas que faço. E a pergunta que eu fiz para todos foi: se você cantasse no karaokê - e nós sabemos que você canta - qual seria a música que você cantaria o tempo todo?

"My Funny Valentine"

Acho que as pessoas ficariam surpresas se soubessem que você arrebenta.

É claro que eu arrebento. É porque eu tenho uma voz bem grave. E a única coisa que eu consigo cantar é jazz.

Acho que você consegue mais. Mas vamos falar do filme e deixar as coisas assim... Eu me diverti muito nesse filme. Quando assina contrato para o papel, você nunca sabe como o filme será no final.

Correto.

Mas quando você finalmente viu o filme como você o comparou com o que achou que seria quando aceitou o papel?

Cara, meu fã-clube, a base geek do meu fã-clube está crescendo. Eu tenho que ser verdadeira e não usar de falsidades. Então, quando encontrei Jonathan pela primera vez, logo perguntei: Como serão esses aliens e como eles entram na história? Como na primeira cena: "Como se atira nesta coisa?". Quando acabou de mostrar isso, também me mostrou um curta que fez com Aaron. Foi assim que ele conseguiu o dinheiro para financiar o filme. Eu comecei a ficar interessada por causa dessa pegada meio documentário do filme. É microcósmico. Você acompanha este pelotão num evento épico e de tamanho apocalíptico. E ao mesmo tempo está focada nas relações das pessoas deste pequeno grupo. E o modo documental, como se fosse filmado em primeira pessoa, me fez ver que não era só um filme que explodia o letreiro de Hollywood e essa coisa épica de... vamos explodir tudo, usar todas as armas grandes, e fazer um grande show de luzes Para mim, isso é só um filme-pipoca, não há nenhum tipo de conteúdo nisso. Quando ele me contou o modo como queria fazer o filme, eu aceitei imediatamente, pois eu sabia que seria fantástico. Porque ele tinha uma visão muito específica de como mostrar isso. Bem no estilo "Falcão Negro em Perigo", com tiro em primeira pessoa.

Você já trabalhou com cineastas fenomenais. Quanto tempo você fica observando e aprendendo tudo o que eles fazem, para o dia que você for dirigir?

Sou uma esponja, cara. Uma esponja.

Então eles são sua inspiração, você quer ser...

Escrever. Eu quero escrever e produzir. Não tenho interesse no grande cargo que é dirigir. Acho que é preciso ter habilidades únicas para se fazer isso e eu não tenho certeza se sou a pessoa certa para isso. Eu sou muito insistente. Então, provavelmente levaria uns 20 anos para eu fazer um filme. Eu levei 10 anos só pra escrever. E olha que foi por isso que eu entrei nesse ramo. Com certeza eu sou muito insistente.

Eu tenho de terminar, mas gostariade saber como foi o treinamento militar e como você se prepara para seus papéis?

Eu dou 150% de mim nas preparações, embora não tenha disciplina na vida real. Então, quando aparece uma oportunidade de aprender disciplina eu me apego a ela. Com essa coisa de treinamento militar, eu tentei dar uma escapada. Era terrível, 45 graus lá fora e eu acordando todo dia às cinco da manhã. Mas para os garotos foi ainda mais difícil, sabe... Eles tiveram que ficar olhando pra cara um do outro o tempo todo e também tiveram que montar a própria tenda e ficar acampados por três semanas. E eles comiam aquelas rações. Aquilo é horrível, cara... Mas eu fiz todas as flexões e agachamentos. Também corria três quilômetros todo dia. Treinar das cinco às cinco da tarde, desmontando armas e montando de novo. Treinamos infiltrações em prédios e tocaias. O treinamento foi útil quando ficamos num calor dos diabos e com 40 quilos de equipamento por quatro longos meses. Entende o que digo? Quatro meses... Caos.

Vendo pelo lado positivo, isso fica incrível na tela.

Sim, esta é a recompensa. Obrigada!

Eu tenho que terminar, mas foi muito bom ver você.

Sim, faz tempo que não te vejo...

Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles já está em cartaz.

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