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Edward Norton e Colin Farrell tem boas atuações em filme sem surpresas

26.02.2009, às 17H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 13H45
A polícia de Nova York volta a ser pano de fundo para um filme cheio de corrupção, drogas e traições. E mais uma vez entra em cheque a tradição de uma família de oficiais que precisa lidar com tudo isso para manter seu nome limpo. Os envolvidos são os Tierney. O pai ( Jon Voight

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) tem sua alta patente e está prestes a se aposentar. Seu filho mais velho, Francis Tierney Jr. (
Noah Emmerich ), segue seus passos, enquanto o outro, Ray Tierney ( Edward Norton ), prefere se esconder atrás do trabalho burocrático depois de um evento traumático em seu passado recente.

Na noite em que os times das polícias de Nova York e Detroit disputam uma partida de futebol americano, quatro oficiais caem em uma cilada e acabam mortos por traficantes. Designado por seu pai, Ray volta a campo para investigar como aquela chacina aconteceu e não demora a perceber que existem colegas corruptos no departamento envolvidos em mais infrações que muito bandido que eles ajudam a prender.

A trama foi escrita por Joe Carnaham, o mesmo que roteirizou e dirigiu Narc e A Última Cartada. Mas quem dirige dessa vez e co-assina o roteiro é Gavin O'Connor. Vindo de uma família de policiais, ele pesa a mão na dramaticidade e relações familiares. Não dá para dizer se isso é um vício adquirido na época em que dirigia filmes para a TV ou apenas falta de experiência, mas o fato é que o longa-metragem não consegue segurar a atenção do público sobre quem são os verdadeiros vilões da história. O que sobra é uma história mais longa do que deveria, que se arrasta até um desfecho fora de proporção.

Enquanto Colin Farrell e Edward Norton cumprem seus papéis bem, mas sem sair das suas médias, o mesmo não se pode dizer dos personagens secundários. Os peões envolvidos na rede de corrupção são mais caricatos que filmes baratos dos anos 70, entrando para bater no imigrante que trabalha atrás do balcão da loja de conveniência só para mostrar que pode e nada de mal vai lhe acontecer. E para piorar, o traficante que começou toda a confusão é sujo, vil e obviamente qualquer coisa menos branco.

Com tanta obviedade, fica difícil defender o produto final mesmo dentro do seu gênero. O longa pode ficar bem se assistido em casa, em um sábado à noite em que a outra alternativa sendo exibida na TV é a reprise de uma comédia romântica qualquer estrelada por Hugh Grant ou um filme de época com Keira Knightley. Aliás, o título original nada tem a ver os romances de Jane Austen. E também nada que os envolvidos devem se orgulhar ou glorificar no futuro.

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